O CEO da Tesla afirmou que a fabricante irá lançar um carro sem volante nos próximos 2 anos. Este será um passo importante na estratégia da empresa nos veículos autónomos.
O evento 'Autonomy Day' da Tesla decorreu no dia de ontem para investidores e potenciais interessados.Lá foram apresentadas várias novidades nas tecnologias de carros autónomos.
A Tesla está a tomar uma abordagem diferente de outras empresas que também se aventuram em carros autónomos. Nomes como Uber estão a trabalhar em veículos autónomos mas apenas com o propósito de continuarem o serviço de transportes.
Elon Musk e a Tesla pretendem produzir carros que o utilizador possa conduzir de forma normal mas com o hardware necessário para ser autonómo. Isto será concretizado através de atualizações de software.
Veículos autónomos sem volante. Uma utopia?
Elon Musk pretende que a sua frota de robotáxis inicie nos Estados Unidos em 2020. Este será um serviço de transporte privado igual aos táxis tradicionais mas o carro é completamente autónomo.
Musk afirma que para já, os volantes estarão incluídos nesses táxis por uma questão de transição. Contudo, assim que as empresas reguladoras e responsáveis permitirem, irão remover o volante por completo.
O CEO chegou mesmo a dizer que os consumidores irão exigir a remoção do volante eventualmente. Como o carro é completamente autónomo, não há necessidade de intervenção do passageiro.
Como sempre a Tesla é uma empresa que adora apostar no futuro e já tem um caminho bastante definido em relação aos seus automóveis. Contudo, imaginemos uma cidade caótica como Nova Iorque, nos Estados Unidos. Quão viável será ter um táxi autónomo com a responsabilidade de levar um passageiro de A a B?
Eu adoro tecnologia e estas ideias são super interessantes mas muitas vezes soam-me demasiado utópicas. Prescindir de um condutor num veículo é uma tarefa hercúlea e embora acredite que se há quem o possa fazer é a Tesla, tenho as minhas dúvidas.
As mudanças tem que ser implementadas com o tempo e ao que me parece Elon Musk quer apressar tudo e testemunhar o máximo de avanço possível. Como se costuma dizer, há que dar tempo ao tempo.
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