
A GNR revelou que encontrou uma idosa de 93 anos na Murtosa, distrito de Aveiro, recorrendo a um drone poucas horas após o alerta ter sido dado. Este caso é apenas mais um em que a tecnologia revelou ser uma ajuda importante para esta força de segurança.
Mas não é só em casos de pessoas desaparecidas que a GNR recorre aos drones para auxiliar a sua operação. Estes equipamentos são igualmente uma ajuda importante no combate e na prevenção dos incêndios que têm afetado o norte do país nos últimos dias.
GNR tem uma unidade especializada que opera 21 drones de alta tecnologia
Em primeiro lugar, importa esclarecer que a Guarda Nacional Republicana conta com uma unidade especializada para o uso desta tecnologia. Falamos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro que, desde 2023, conta com quatro equipas especializadas nestas operações.
Atualmente, a GNR conta com 21 drones, num investimento significativo. Tal como refere O Observador, o investimento nestes equipamentos pode oscilar entre os 5 mil euros e mais de cem mil euros.
O grande destaque da "frota" de drones da GNR vai para um equipamento já considerado um VTOL. Este modelo oferece maiores possibilidades, com um alcance de 40 quilómetros e uma autonomia de cerca de uma hora e meia de voo.
Inteligência Artificial, infravermelhos e visão noturna são alguns dos trunfos destes equipamentos
Os drones utilizadores pela GNR brilham ainda pela tecnologia que incorporam. Entre os grandes trunfos destes equipamentos estão a incorporação de sensores de infravermelhos, visão noturna, câmaras térmicas e até algoritmos de Inteligência Artificial.
Estas tecnologias são fundamentais para o sucesso das missões onde a GNR emprega estes meios complementares. Na prevenção de incêndios, por exemplo, é quando a IA brilha.
Graças a um conjunto de algoritmos em constante evolução, estes equipamentos conseguem detetar potenciais colunas de fumo e até silhuetas humanas que possam estar a atear fogos. Foi esta última tecnologia que ajudou a GNR a localizar ainda com vida a idosa desaparecida este domingo, na Murtosa.
Isto é exemplo de como a tecnologia pode, e deve, ser colocada ao dispor das forças de segurança para tornar o seu trabalho mais eficaz. A GNR esclarece que estes equipamentos servem de complementou ao seu trabalho e não de um substituto ao homem.