Os responsáveis pelo Disney+ mostram-se cada vez menos confortáveis com a partilha de contas no serviço. Com efeito, será iniciado um programa de combate a este fenómeno, numa manobra que também a Netflix fez recentemente.
Embora a empresa não esclareça os motivos para esta medida, é fácil supor aquilo que a motiva. Certamente que ela quererá aumentar o número de subscritores e, sobretudo, aumentar as suas receitas.
Combate à partilha de contas no Disney+ começará "a sério" em setembro
A notícia foi dada pelo próprio CEO do Disney+, Bob Iger, durante uma conferência com investidores. Nesse contexto, o executivo afirmou que o combate à partilha de contas irá começar "a sério" já em setembro.
Esta não é a primeira vez que o serviço de streaming aborda o tema da partilha de contas. Em fevereiro passado, a empresa anunciou que iria acabar com este fenómeno, contudo, sem avançar com um calendário para tal.
Pois bem, esse calendário está agora definido e algo vai mudar para os utilizadores do serviço já em setembro. Se costumas partilhar a tua conta com amigos ou familiares, prepara-te, pois isso irá terminar, pelo menos como o fazes agora.
É esperado que a Disney+ siga o exemplo da Netflix e permita que os utilizadores mantenham as suas contas partilhadas. Para isso, terão de pagar um extra por cada utilizador adicionado à sua conta.
Os valores envolvidos ainda não foram divulgados. Esse é um dos mistérios que ainda persiste perante esta notícia e esperamos que o Disney+ divulgue essa informação em tempo oportuno.
Preço das mensalidades também vai subir
Como se o fim da partilha de contas não fosse má notícia suficiente, a empresa declarou ainda a intenção de aumentar os preços das suas mensalidades. Isso irá surtir efeitos a partir de outubro.
Sobre este tema, Bob Iger mostra-se confiante de que a medida não irá afastar os subscritores. O executivo espera que o aumento nos conteúdos disponíveis seja suficiente para convencer os utilizadores a permanecerem.
A verdade é que o Disney+ não é o primeiro serviço a aumentar os preços, mas já lá vão os tempos em que os serviços de streaming tinham preços convidativos. Ainda assim, se a Netflix servir de exemplo, isso não é razão suficiente para um êxodo bruto de subscritores.