Death Stranding: compositor revela o bizarro processo criativo da banda sonora

António Guimarães
António Guimarães
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Joel Corelitz é o compositor que trabalhou na banda sonora de Death Stranding, o novo jogo de Hideo Kojima. Durante uma entrevista ao The Verge, Corelitz explicou como é que a música para o jogo foi criada, de forma nada tradicional ou convencional.

Corelitz e outros compositores da Sony juntaram-se para uma sessão de gravação em 2017. O mais caricato é que os materiais utilizados eram mais de construção do que de música propriamente.

"Fomos criar sons que ninguém conseguisse identificar"

Tubos de metal, tubos de ventilação, marretas, correntes e outros objetos foram utilizados no processo de criação. A ideia de Kojima é criar uma banda sonora atmosférica que seja reconhecível e irreconhecível para o jogador ao mesmo tempo. As músicas que tocam durante a aventura de Sam Bridges (Norman Reedus) refletem essa intenção.

Para simplificar as coisas, Corelitz e o resto da equipa tiveram uma ideia invulgar: comprar um piano e fazer várias alterações ao instrumento. A equipa abriu o piano e colocou objetos como cartas e fita cola entre as cordas e tijolos nos pedais. Tudo para que o som do piano ficasse o mais alterado possível.

Na verdade o conceito de alterar um piano colocando objetos nas suas cordas e pedais já existia. O músico John Cage experimentou com esse conceito durante os anos 30. Podes ouvir um exemplo de como soa um piano preparado neste vídeo.

Assim sendo, não só Death Stranding promete ser um jogo com uma história e visual bizarro mas também a sua banda sonora. Além dos esforços de Corelitz, os grupos musicais Apocalyptica e CHVRCHES também contribuiram.

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António Guimarães
António Guimarães
Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.