Tudo indica que Mark Zuckerberg está a terminar os planos para lançar a sua criptomoeda, após uma reunião com o Banco de Inglaterra. Internamente, a criptmoeda chama-se Global Coin e deverá ser lançada em 2020, em alguns países como a Índia.
Zuckerberg foi aconselhar-se com o banqueiro central Mark Carney, sobre os riscos de lançar uma criptomoeda. Além disso, o CEO do Facebook recebeu conselhos da Tesouraria dos Estados Unidos.
O primeiro trimestre fiscal de 2020 deverá ver o lançamento de uma plataforma de pagamentos digitais baseada em criptomoedas. O Facebook pretende ser uma opção adicional em pagamentos de compras online, semelhante ao Paypal.
Como pode uma criptomoeda do Facebook ter sucesso?
A verdade é que a Bitcoin ou outras criptomoedas são extremamente voláteis no seu valor. As criptomoedas estão constantemente a flutuar, dependendo dos mercados e o interesse geral.
Assim sendo, é possível que a moeda virtual do Facebook seja uma 'stablecoin'. Este é um conceito onde o valor da moeda está associada ao dólar americano, evitando as flutuações agressivas de valor.
Ainda assim, existe muito trabalho a ser feito para lançar uma criptomoeda com todas estas ambições. Além disso, o Facebook tem vindo a ter a sua reputação pública manchada através de anos de escândalos de privacidade.
Será difícil fazer com que as pessoas comprar e vender com uma moeda oriunda de uma rede social responsável por várias fugas de informação. Principalmente quando o seu CEO riu-se quando mencionou privacidade na última conferência do Facebook.
A Global Coin vai ter dificuldades na Índia
Este sistema tem o intuito de facilitar pagamentos seguros sem a necessidade de possuir uma conta bancária. Esta seria uma opção útil para países com populações de baixas capacidades financeiras como na Índia.
No entanto, o governo indiano anunciou o mês passado que pretende banir as criptomoedas na sua totalidade. Por mais que um sistema sem o envolvimento direto de bancos fosse benéfico para a população, dificilmente irá acontecer com esta decisão do governo.