Não é novidade que a produção global de smartphones está a ser afetada pelo surto de COVID-19. Contudo, através da TrendForce, temos números palpáveis. De acordo com a empresa de estudo de mercado, estamos a olhar para uma descida recorde de 16.5% na produção de telemóveis.
Na verdade, é esperado que durante o mês de junho, sejam fabricados apenas 287 milhões de smartphones, globalmente entre as marcas. A TrendForce afirma que embora algumas linhas de produção já estejam operacionais, os danos são inevitáveis.
Acaba ser por ser uma situação com efeito de bola de neve. Com a pandemia a correr o mundo, economias começam a estagnar pela falta de consumo regular, pelas medidas de quarentena e medo do público. Isso reflete-se na procura por smartphones, que já não estava muito famosa antes do surto.
Samsung e Apple sofrem pressão no mercado asiático
No caso da Samsung e Apple, é esperado que as mesmas mantenham as posições de liderança no pódio de maiores fabricantes de telemóveis. Contudo, como já está a acontecer, estão a perder mercado para a concorrência chinesa, em forma da Huawei, Xiaomi, Oppo ou mesmo Vivo.
O mercado asiático é extremamente agressivo e até mesmo uma situação como a pandemia de COVID-19 não impede as empresas chinesas de continuar a crescer. Na China e na Índia, proliferam as marcas que oferecem a melhor relação entre qualidade e preço, devido ao poder de compra mais baixo.
Além das grandes marcas chinesas, temos ainda as submarcas como Realme, Redmi, Honor e iQOO. É de facto um mercado bastante saturado de oferta e, atualmente, pouca procura.
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