A China anunciou planos para alcançar uma produção em massa de robôs humanoides nos próximos 2 anos. O objetivo é tornar-se o maior player global no setor de robótica até 2027, com a utilização de tecnologia de Inteligência Artificial (IA) generativa nos robôs.
De acordo com as informações divulgadas até agora, o governo chinês planeia utilizar os robôs humanoides em áreas como saúde, serviços domésticos, agricultura, logística e, principalmente, nas linhas de produção industrial.
Nova e significativa fonte de crescimento económico
Revelados num relatório de nove páginas elaborado pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, os planos da nova política do governo chinês visam "estabelecer um sistema de inovação para os robôs humanoides, avançar nas tecnologias necessárias e garantir o fornecimento seguro e eficaz de componentes essenciais" até 2025.
A informação foi divulgada pelo jornal South China Morning Post (SCMP). Segundo a publicação, o país tem a ambição de que os robôs humanoides sejam "uma nova e significativa fonte de crescimento económico" para a China a partir de 2027.
Em relação à substituição de empregos, as autoridades chinesas acreditam que os robôs vão ser de facto uma "inovação disruptiva", mas numa medida comparável àquela que a humanidade experimentou com os computadores pessoais e os smartphones. Novos empregos devem surgir à medida que outras funções sejam automatizadas.
A China pode usar robôs como armas?
No ano passado, seis empresas fabricantes de robôs, incluindo a Boston Dynamics, assinaram um termo de compromisso anti-armamentista, com a promessa de não incorporar armas de destruição em seus produtos.
No entanto, ainda não existe uma lei que obrigue todas as empresas que produzem robôs humanoides a comprometerem-se com este acordo. Em 2014, o governo dos Estados Unidos anunciou planos para substituir 25% de seus soldados por robôs, como drones e veículos de combate.
No que diz respeito à produção na China, o Ministério destacou apenas que os robôs devem ser capazes de resistir a condições adversas e perigosas. No entanto, não está claro se tal se refere ao uso militar ou em situações de emergência e desastres naturais.
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