Num vídeo recente publicado na plataforma YouTube, Carl Pei, CEO da Nothing, admite que talvez tenha errado. Em causa está o nome da série de auriculares da marca que têm todos a designação Nothing Ear, distinguindo-se apenas pelo número 2 ou letra A.
Depois de admitir que possivelmente a designação igual possa ter sido uma má escolha, o responsável Nothing esclarece a razão para tal conclusão. Diz Carl Pei: “o maior problema é que quando as pessoas pesquisam online para comprar o equipamento, não conseguem encontrar o que querem e isso prejudica os nossos negócios”.
Perante este facto, o CEO da Nothing admite que podia ter sido usada uma nomenclatura melhor para distinção dos diferentes produtos na sua linha de auriculares.
O 4gnews já teve o prazer de analisar os auriculares da Nothing:
Carl Pei responde a críticas sobre a interface do NothingOS
No mesmo vídeo, Carl Pei responde também às críticas à interface NothingOS; mais especificamente às alegações de que esta interface é demasiado parecida com a OxygenOS da OnePlus.
Recorde-se que Carl Pei esteve ativamente envolvido no desenvolvimento da interface da OnePlus. Diz o CEO da Nothing que muitas das pessoas que trabalharam na OxygenOS também fizeram parte do processo de criação da NothingOS.
“Recursos e elementos foram adicionados à interface, mas apenas porque sentimos que era bom, não para copiar”, explica Carl Pei.
Nesta entrevista que deixou pouco por dizer, Carl Pei é confrontado com a crítica de que os Nothing Phones entregam pouco valor. O responsável máximo da marca esclarece que a Nothing produz pouco mais de um milhão de terminais por ano enquanto os concorrentes produzem entre 50 a 100 milhões.
Nesse sentido, os custos dos componentes são distribuídos por menos equipamentos, no caso da Nothing, o que significa que são mais caros para a marca, dificultando um crescimento mais acelerado.
Carl Pei termina afirmando que a Nothing tem de crescer “para se tornar uma das maiores empresas de smartphones do mundo e poder perseguir mais agressivamente outra visão”.