Desde o banimento da Huawei nos Estados Unidos que o governo americano tem pressionado outras nações a seguir o exemplo. Uma dessas é o Brasil, do qual o seu ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Marco Pontes, fez algumas afirmações arrojadas.
Pontes afirma que o Brasil não irá ceder a pressões internacionais, neste caso por parte do governo americano, em relação ao 5G. O ministro mencionou a Huawei e disse que o Brasil não irá de todo impedir o avanço da gigante chinesa no país, caso venham a implementar infraestruturas no território brasileiro.
Atualmente, o Brasil está em processo de abrir um leilão com várias empresas, sendo que Pontes está encarregue de decidir e estabelecer critérios para decidir como será feita a implementação do 5G. Assim sendo, o ministro brasileiro indica que a decisão será tomada baseada em mérito e não por pressões alheias.
Pontes acrescentou ainda que o leilão pode ser atrasado até 2021, devido a vários problemas técnicos e infra-estruturais no país. Neste caso, o governo está a ponderar colocar filtros para 5G nas antenas de satélite já existentes ou mudar as frequências das mesmas para adaptar a nova tecnologia.
A situação da Huawei mantém-se para já
Em relação à Huawei e as suas relações com os Estados Unidos, parece que tudo se vai manter em "águas de bacalhau". Para colmatar a falta de serviços Google, a Huawei está a promover os seus HMS (Huawei Mobile Services) que prometem providenciar apps alternativas bem como uma loja de aplicações.
O recém-lançado Mate 30 Pro é o primeiro telemóvel a sofrer com o banimento dos EUA. Já o vindouro Huawei P40 (e os restantes equipamentos da série) poderão ter uma chance melhor no mercado com os HMS.
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