A Mozilla acabou de lançar a versão 67 do Firefox para todas as plataformas. Esta versão mantém a ideologia do Firefox Quantum, lançado em 2017, cujo foco era velocidade.
Além disso, existe um foco enorme em segurança e ferramentas de privacidade. A Mozilla afirma que o Firefox está 'mais rápido que nunca' e lançou um vídeo a enaltecer as capacidades da nova versão do navegador.
Esta versão irá essencialmente dar prioridade de recursos às páginas mais visitadas como Facebook, Amazon, Google entre outros. Ao mesmo tempo funções menos utilizadas terão uma prioridade mais baixa, de forma a equilibrar o consumo de memória.
Falando em memória, o Firefox irá agora suspender separadores não utilizados de forma a não consumir toda a memória do computador. Para todos os multitaskers que tem dezenas de separadores abertos, são boas notícias.
Assim sendo, a velocidade do Firefox está par a par com o Chrome, de acordo com testes independentes. O Chrome sempre foi o supremo navegador por causa da sua velocidade mas o consumo de RAM continua a ser um problema. Com esta atualização o Firefox pode voltar a ser um sério concorrente.
O Firefox 67 é mais seguro
A Mozilla deu um passo à frente da Google com esta versão do Firefox, utilizando técnicas para bloquear ataques de segurança e privacidade. Um dos ataques mais recentes é o chamado 'cryptomining'.
Cryptomining consiste em utilizar computadores alheios para minar criptomoedas, fazendo com que o hacker ganhe dinheiro às custas do utilizador inocente. Este tipo de operações pode danificar seriamente a performance do teu computador e custar-te dinheiro.
Existe ainda a técnica de fingerprinting, que em si não é nociva mas pode ser usada de tal forma. Com o fingerprinting, os anunciantes conseguem saber exactamente qual é o browser que utilizas e controlar os anúncios que te mostram.
Estamos a testemunhar uma nova revolução dos navegadores
Com esta nova versão, utilizadores de longa data do Firefox são recompensados com características desejadas. Além disso, estas novas funções podem incentivar um grande número de novos utilizadores.
Outro browser que tem vindo a evoluir é o Safari da Apple. Embora faça parte de um ecossistema mais fechado, o navegador tem vindo a melhorar a sua velocidade, segurança e privacidade. Tudo isto faz parte de um esforço da Apple para manter os utilizadores satisfeitos com o browser padrão.
É importante salientar ainda o Microsoft Edge, que sofreu uma reconstrução total baseada em Chromium. O navegador agora suporta extensões, novas funcionalidades e está a reunir feedback positivo da comunidade.
Como não podia deixar de ser, temos o rei dos navegadores, Google Chrome. Continua a ser o favorito da maioria e retém 63% de quota de mercado em browsers de internet.
Existem ainda browsers mais alternativos como o Vivaldi e o Brave. Ambos são baseados em Chromium mas são alternativas com funções que podem interessar a alguns utilizadores.