O relógio inteligente de Cupertino ganhou a habilidade de detetar fibrilação atrial a níveis mais elevados de batimentos por minuto (bpm) com a mais recente atualização do seu sistema operativo, o watchOS 7.2 para os Apple Watch compatíveis.
A atualização dará aos utilizadores mais uma ferramenta, permitindo a deteção desta doença cardiovascular sem ter que abrandar a frequência cardíaca como até agora era necessário. Com efeito, o ECG passa a suportar leituras (corretas) até 150 bpm.
watchOS 7.2 melhora a função ECG dos Apple Watch
Introduzida com o Apple Watch Series 4, a função de eletrocardiograma (ECG) é capaz de detetar problemas e anomalias na frequência cardíaca do utilizador. Mais concretamente, já provou ser capaz de detetar fibrilação atrial em vários estágios, alertando de imediato o utilizador sempre que são detetados sinais de arritmia e outras condições cardíacas.
Até ao momento os Apple Watch operam corretamente em frequências cardíacas entre os 50 a 120 bpm. De acordo com a Apple, as medições tomadas abaixo ou acima destes valores afetavam a precisão das leituras, tornando-as inconclusivas.
Note-se que uma frequência cardíaca abaixo de 50 bpm pode ser causada por vários fatores, desde medicação para tal, ou em casos de desportistas profissionais. Por outro lado, uma frequência cardíaca elevada pode ser associada a stress, nervosismo, consumo de álcool, desidratação, infeção, fibrilação atrial, bem como outras patologias cardíacas como arritmia.
Assim que o watchOS 7.2 chegar aos Apple Watch - a partir do Serires 4 - estes acessórios tornar-se-ão numa ferramenta ainda mais útil e capaz de zelar pela saúde do utilizador. A atualização está prestes a ser disponibilizada globalmente aos utilizadores Apple.
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