Um Apple Watch ajudou a salvar a vida de mais um dos seus utilizadores. O caso ocorreu na Flórida com o xerife-adjunto de Sarasota, Luke Heyman. Graças aos dados e alertas do smartwatch, Heyman descobriu coágulos de sangue nos seus pulmões a tempo de tratar.
O hospital não tinha detetado os coágulos, mas o paciente regressou após novos alertas do Apple Watch
Em entrevista à WFLA, Heyman contou que, quando recebeu o primeiro alerta do Apple Watch a indicar um ritmo cardíaco de 160 em repouso, pensou que fosse apenas "um mau funcionamento do relógio ou apenas uma leitura errada."
Dois dias após o primeiro alerta, o xerife-adjunto começou a sentir-se mal, sem força nas pernas, e recebeu a mesma notificação de anomalia de ritmo cardíaco do seu smartwatch.
"Nessa altura, pensei: 'Bem, dois alertas numa semana... é melhor ir fazer um exame'", contou Heyman.
No hospital, porém, os médicos examinaram-no e descartaram a possibilidade de ataque cardíaco, liberando o paciente sem um diagnóstico. Heyman voltou para casa, mas sentiu náuseas algum tempo depois.
Novamente, o Apple Watch alertou-o sobre o seu ritmo cardíaco de 160 batimentos por minuto em repouso. Heyman regressou ao hospital.
"Quando fui para as urgências, fizeram-me um TAC com algum contraste. Descobriram que eu tinha vários coágulos de sangue em cada um dos meus pulmões", relembra.
Também em entrevista à WFLA, o cardiologista Dr. Pavan Kapadia, familiarizado com o caso, afirmou que "esta foi talvez uma vida salva como resultado" do Apple Watch, uma vez que os coágulos representavam um grande risco ao paciente se não fossem tratados.
Uma ampla gama de smartwatches já oferece a medição de ritmo cardíaco e outros dados de saúde. Atualmente, o Apple Watch Series 1, o Apple Watch SE e outros modelos mais recentes já incluem esse recurso com suporte para utilizadores a partir dos 13 anos.