Apple Watch pode diagnosticar esta doença crónica antes dos sintomas surgirem

Mónica Marques
Mónica Marques
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O Apple Watch já salvou a vida a várias pessoas através da monitorização do batimento cardíaco, mas agora surgem novas informações sobre a capacidade deste wearable na área da saúde.

De acordo com um estudo recentemente divulgado, o wearable da Apple pode ser capaz de descobrir se o utilizador sofre da doença crónica de Parkinson de até sete anos antes de surgirem os primeiros sintomas.

Apple Watch pode ser capaz de diagnosticar doença de Parkinson antes dos primeiros sintomas

imagem do Apple Watch Ultra no pulso de um homem
O Watch Ultra é o modelo mais avançado de smartwatch que a Apple atualmente disponibiliza Crédito@Apple

O objetivo de todo o sistema de saúde é descobrir alguma doença antes mesmo que esta manifeste os primeiros sintomas. É por essa razão que as consultas de rotina são cruciais, assim como exames regulares à condição física.

Mas parece que o Apple Watch pode dar uma ajuda preciosa no diagnóstico precoce de uma doença crónica. De acordo com um estudo por uma equipa de investigação da universidade britânica de Cardiff, o wearable da Apple pode detetar a doença de Parkinson de até sete anos antes de surgirem os primeiros sintomas.

O estudo desta equipa de investigação incluiu 103.712 utilizadores de smartwatches e implicou o rastreamento da rapidez de movimentos de cada indivíduo, durante uma única semana, entre os anos de 2013 e 2016.

Com este estudo, a equipa de Cardiff conseguiu determinar, dentro deste universo de pessoas, quem tinha mais probabilidades de desenvolver a referida doença crónica e degenerativa, no futuro.

A médica responsável por esta investigação, Cynthia Sandor, foi ainda mais longe e afirmou que com 30% de britânicos a usar um smartwatch seria possível detetar a doença de Parkinson em estágios bastante iniciais, nestas pessoas.

A responsável deste estudo esclarece que a investigação conseguiu demonstrar que uma única semana de recolha de dados pode “prever eventos a ocorrer num futuro próximo, de até sete anos antes”.

Este facto pode ter implicações cruciais na pesquisa da doença, assim como na prática clínica, uma vez que permite que os doentes sejam diagnosticados numa fase bastante inicial desta doença crónica.

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Mónica Marques
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Ao longo de mais de 20 anos de carreira na área da comunicação assistiu à chegada do 3G e outros eventos igualmente inovadores no mundo hi-tech. Em 2020 juntou-se à equipa do 4gnews. monicamarques@4gnews.pt