Na sequência de um tiroteio na base naval americana em Florida, o FBI está a solicitar à Apple acesso ao iPhone do suspeito do crime. De acordo com as autoridades, o suspeito, Mohammed Saeed Alshamrani, estava a participar num programa de treino na base naval quando o tiroteio ocorreu.
A NBC avançou ainda que Alshamrani conseguiu obter uma arma de fogo, explorando uma falha no sistema. Apesar de não ser um cidadão americano, Alshamrani conseguiu a arma pois o estado da Florida permite a obtenção de armas com licenças de caça, mesmo a não-cidadãos.
Entretanto, a Apple respondeu ao FBI afirmando que já cedeu toda a informação que possuía nas suas bases de dados, relativamente ao iPhone do suspeito do crime. Mesmo assim, o corpo de investigação não está satisfeito e é provável que continue a pressionar a empresa de Cupertino para revelar mais detalhes.
Situação pode trazer uma velha disputa entre FBI e as empresas
Há vários anos que o FBI tem vindo a insistir que empresas como a Apple (e outras fabricantes de telemóveis) deveriam ser obrigadas por lei a desbloquear telemóveis pertencentes a indvíduos suspeitos, mesmo que isso signifique "quebrar" a privacidade dos mesmos.
Em relação a essa disputa, Tim Cook afirmou em 2016 que tal conceito só seria possível criando iPhones que o FBI conseguisse desbloquear facilmente, através de uma "chave-mestra". Tal ideia colocaria em risco a privacidade de todos os consumidores e um fardo nas mãos dos programadores da empresa, afirmou Cook.
O caso mais famoso ocorreu em 2016, quando o FBI solicitou à Apple o debloqueio do iPhone de Syed Rizwan Farook, o responsável por um ataque terrorista na Califórnia. Supostamente, após uma negociação sem sucesso com a Apple, o FBI pagou à empresa israelita Cellebrite para desbloquear o dispositivo.
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