Apple processada por empresa japonesa relativamente à marca Animoji

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Uma das mais divertidas e curiosas novidades apresentadas juntamente com o novo Apple iPhone X são os Animoji. Esta nova funcionalidade introduzida pela empresa americana faz uso da tecnologia de reconhecimento facial presente no seu mais recente smartphone para elevar os Emoji´s a outro nível.

Como pôde ser constatado no momento da sua apresentação, esta tecnologia irá animar os conhecidos Emoji´s consoante as expressões do utilizador. Se estiveres a falar, o Emoji´s escolhido irá reproduzir todas as tuas expressões faciais, entre muitos outros exemplos.

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Contudo, a introdução dos Animoji por parte Apple em setembro passado já valeu à empresa um novo processo judicial. A empresa japonesa Emonster acusa a gigante de Cupertino, junto do tribunal federal dos EUA, de ter "roubado" deliberadamente esta marca para si.

A Emonster possui uma aplicação da sua autoria intitulada de Animoji, presente na loja de aplicações da própria Apple desde 2014, com marca registada desde 2015. Estando esta presente na App Store, não haveria como a Apple não ter conhecimento da mesma e ainda assim optou por utilizá-la como se fosse sua.

Esta aplicação disponível para o teu iPhone permite-te que envies uma série de Emoji´s animados sob o formato GIF. A aplicação requer aos seus utilizadores que estes componham uma mensagem com uma série de comandos que resultarão nos tais GIF´s.

Estando a aplicação Animoji presente na App Store, não haveria como a Apple não ter conhecimento dela

Alegadamente, a Apple havia tentado comprar este registo mas, apesar da recusa, optou por utilizá-lo de qualquer forma. A empresa liderada por Tim Cook requereu também o cancelamento deste registo, alegando que a Emonster registou uma marca para um negócio inexistente. Este processo encontra-se ainda em processo de análise por parte das entidades competentes.

Visto que ambas as marcas se encontram no mesmo ecossistema, este processo requer ao tribunal que o mesmo obrigue a Apple a deixar de utilizar este nome. Ao mesmo tempo, a Emonster exige uma quantidade desconhecida de dinheiro por danos.

Esta não é a primeira vez que vemos empresa tecnológicas a debaterem-se entre si em tribunais por questões legais. Caberá agora ao tribunal federal dos EUA tomar uma decisão, afim de resolver este conflito legal entre ambas as partes.

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Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.