Apple poderá acabar com o iTunes tal como o conhecemos hoje

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Steve Troughton-Smith é um dos mais conceituados desenvolvedores Apple e fonte de várias informações relativas ao software da empresa. Desta feita, ele adianta ter evidências de que a empresa de Cupertino poderá dividir as várias valências do iTunes.

De acordo com o que Troughton-Smith refere, a Apple estará a desenvolver aplicações independentes para Música e Podcasts. Estas duas novas aplicações estarão a caminho do macOS, ficando por descobrir se as mesmas chegarão igualmente ao iOS.

A ser isto verdade, podemos estar na eminência de uma separação do iTunes, pelo menos no Mac. Atualmente esta aplicação é responsável pela reprodução destes dois tipos de conteúdo.

iTunes poderá vir a ser divido em várias aplicações independentes

A própria fonte desta informação aconselha-nos a deitar uma "pitada de sal" em tudo isto. Para já nada é garantido, mas, em todo o caso, esta abordagem faz sentido perante a recente filosofia da Apple para os seus serviços.

Em primeiro lugar, o iTunes é já uma das mais antigas aplicações da empresa de Cupertino. Em segundo lugar, a Apple possui já o Apple Music para a reprodução de áudio, já com um enorme sucesso, pelo menos nos EUA.

Também na componente do vídeo a Apple tem vindo a focar os seus esforços noutra proposta. A sua aplicação TV para o iPhone tem sido um dos focos da empresa. Por conseguinte, também a componente de vídeo inerente ao iTunes poderá estar prestes a desaparecer.

Tendo por base todos estes indícios, o iTunes poderá estar mais próximo do fim do que seria de imaginar. Esta aplicação apareceu no mercado em 2001 e foi, sem dúvida, uma das mais marcantes do universo Apple.

No entanto, a tecnologia evolui e parece ser tempo para algo de novo e refrescante. Importa notar que a WWDC irá ocorrer no próximo mês de junho e este seria o palco ideal para a oficialização deste novo capítulo no consumo de multimédia para os utilizadores Apple.

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Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.