A mais recente Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar” chegou ao fim. Esta decorreu entre os dias 18 e 24 de julho, e foi realizada para alertar os condutores para as graves consequências do manuseamento do telemóvel durante a condução.
Da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), divulgou os resultados nas últimas horas. Entre 18 e 24 de julho, foram fiscalizados 57 146 veículos.
Foram registadas 13 946 infrações durante a Campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”
No total foram registadas 13 946 infrações, sendo que destas 775 são relativas ao uso indevido do telemóvel durante a condução. A ASNR revelou que se registaram 2 560 acidentes, de que resultaram 8 vítimas mortais, 45 feridos graves e 835 feridos leves.
A boa notícia é se registaram menos 195 acidentes, menos 2 vítimas mortais, menos 5 feridos graves e menos 59 feridos leves face ao período homólogo de 2022. Os 7 acidentes com vítimas mortais aconteceram no Porto (2), Aveiro (1), Coimbra (2), Leiria (2) e Beja (1).
Regista-se ainda as 8 vítimas mortais tinham idades compreendidas entre 21 e 80, sendo que 7 eram do sexo masculino. Destaca-se ainda que 4 resultaram de 3 colisões, envolvendo 4 veículos ligeiros, 1 veículo pesado e 1 motociclo, tendo ainda ocorrido 3 despistes (1 veículo pesado, 1 veículo ligeiro e 1 motociclo). Houve ainda um atropelamento mortal.
Destaca-se a sensibilização de 525 condutores e passageiros no Continente, onde se passaram as três mensagens abaixo:
- A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente e provoca um aumento no tempo de reação a situações imprevistas superior ao efeito de uma taxa de álcool no sangue de 0,8 g/l;
- A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação;
- O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.
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