Anonymous insinuam que CloudFlare, empresa norte-americana, está a ajudar o Estado Islâmico

Filipe Alves
Filipe Alves
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Eu tenho evitado falar deste assunto no site, como devem ter reparado. Embora sinta compaixão por todo o mundo, os atentados de Paris mexeram de bastante comigo. Certamente toda a gente sabe o que veio depois dos atentados e é escusado resumir, estamos a começar uma guerra, é o que está a acontecer.

O Anonymous, grupo de hackers mundialmente conhecidos (e desconhecidos), decidiram também começar a sua frente e, pela primeira vez, vemos não só uma guerra no terreno como no mundo digital. Mas deitar contas de Twitter abaixo não é o único propósito, este grupo ativista tenciona mesmo atacar sites das forças do EI (Estado Islâmico).

Contudo, segundo as novas informações, as coisas não estão fáceis com a CloudFlare, empresa norte-americana que, do outro lado, aguenta os "ataques" dos cibernautas.

Numa simples e rápida explicação de como as coisas funcionam: quando existe um ataque ao site é enviada uma quantidade enorme de visitas ao mesmo tempo que fazem os servidores bloquearem completamente. Mas sites protegidos com CloudFlare conseguem descobrir este flagelo e "absorver" estas visitas, mantendo o site de pé.

O Anonymous reclamou isso mesmo no Twitter, indicando que: "Mais uma vez a CloudFlare estava a prestar serviço a favor do Estado Islâmico. Vergonhoso."

Palavras ao qual o CEO da empresa referiu ao The register como hipócritas, porque a empresa alegadamente tanto fornece serviços para o Estado Islâmico como ao próprio Anonymous que, mesmo com a pressão das autoridades, não cedem. “Eu diria que isso é uma análise simplista feita por crianças - é difícil levá-los a sério”, referiu o CEO da CloudFlare.

Tem sido uma batalha diária tanto no campo como atrás da secretária, honestamente só espero que, independentemente da religião ou crenças, tudo termine em breve. Nenhuma religião promove tanta violência e no final do dia ninguém ganha com estas mortes.

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Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.