Chris Smalls era um funcionário de armazém da Amazon, que organizou uma greve de trabalhadores relacionada com a segurança no trabalho, na sequência da pandemia de COVID-19. Além de ser despedido, a Amazon atacou-o publicamente no Twitter.
Adicionalmente, de acordo com documentos obtidos pelo Vice News, a Amazon planeou uma campanha de difamação contra Smalls, de forma a desacreditar o sindicato dos trabalhadores da empresa. David Zapolsky, um dos executivos da Amazon, fez afirmações bastante desagradáveis.
"Ele (Smalls) não é inteligente ou mesmo eloquente. Visto que a imprensa está a focar-se numa batalha entre nós (Amazon) e ele, estamos numa posição bastante superior de relações públicas pois não vamos explicar outra vez que estamos a tentar proteger os funcionários." memorando interno da empresa, partilhado por Zapolsky.
Ironicamente, a revelação destes documentos vai deixar a empresa com péssima imagem aos olhos do público. O político Bernie Sanders manifestou-se no Twitter, dando o seu apoio a Smalls e afirmando que é "uma atitude desgraçada, vinda da empresa propriedade do homem mais rico do mundo", referindo-se a Jezz Bezos.
Zapolsky reconheceu as palavras e não pediu desculpa
Ao ser exposto, Zapolsky admitiu que deixou-se levar pelas emoções mas não fez nenhum pedido de desculpas a Smalls. Em vez disso, o executivo continuou a demonizar o ex-funcionário, dizendo que Smalls colocou em risco a saúde dos funcionários ao ignorar ordens de quarentena da empresa.
Como se costuma dizer em Portugal: a culpa não morre sozinha. Ambas as partes parecem ter agido de forma inapropriada, levando a uma "lavagem de roupa suja" nas redes sociais.
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