
De acordo com informações divulgadas pelo site Carnewschina, no circuito V1 de Tianjin, o Xiaomi YU7 Max registou sobreaquecimento no seu sistema de travagem, com muito fumo e algumas chamas a surgirem à vista de todos.
Este incidente parece ser um problema que afeta uma grande parte dos veículos elétricos de alto desempenho que mostram ter dificuldades na gestão de calor intenso, em condições de pista.
A Xiaomi não fugiu a este tema e, numa sessão online de perguntas e respostas, explicou tudo o que aconteceu. Diz a marca chinesa que o incêndio teve origem em materiais orgânicos integrados nas pastilhas dos travões. Materiais estes que podem incendiar-se quando expostos a temperaturas superiores a 600ºC.
Terá sido então isso que aconteceu após uma volta de aquecimento e outra em modo rápido. Ainda assim, a Xiaomi avança que o sistema de travões permaneceu sempre totalmente funcional, garantindo segurança e desempenho.
Nos seus esclarecimentos sobre o incidente, a Xiaomi explicou que o YU7 Max deste acidente não tinha ativado o modo Master com “recuperação de energia aprimorada”. Recurso este que fornece de até 0,2G de travagem regenerativa, em certas condições de circuito.
Sem este recurso ativado, o sistema de fricção é sobrecarregado, o que aumenta o risco de sobreaquecimento térmico. A Xiaomi finalizou os esclarecimentos, alertando os utilizadores de que os seus EVs saídos da linha de produção não estão projetos para entrarem em competição em pista ou circuitos.
A marca chinesa já revelou que na primeira hora após o lançamento do YU7 recebeu 289 mil pedidos e nas 18 horas seguintes 240 mil pedidos bloqueados. Nesse sentido, a Xiaomi conseguiu esgotar a sua capacidade de produção.