
A Xiaomi já não é só uma marca de telemóveis há muito tempo. O ecossistema da marca em Portugal é tão vasto que já nos habituámos a ver o seu logótipo em televisores, trotinetes, aspiradores robô, balanças, airfryers e até em parafusadoras.
Esta semana, a marca deu mais um passo de gigante ao anunciar a chegada à Europa dos seus primeiros grandes eletrodomésticos da linha Mijia. Vem aí um frigorífico e uma máquina de lavar e secar roupa inteligentes antes do final do ano. Com a casa cada vez mais conectada, a questão agora é outra: quais são as peças que, na nossa opinião, faltam neste puzzle?
Carros elétricos são essenciais
Com a casa cada vez mais inteligente e conectada, falta o óbvio e tem quatro rodas: o carro elétrico. Na China, o Xiaomi SU7 já é um fenómeno de vendas e um modelo que está a fazer frente às marcas tradicionais. Não estamos a falar de um elétrico qualquer, mas de um topo de gama que na sua versão Max faz dos 0 aos 100 km/h em 2,78 segundos e promete uma autonomia de até 800 km.

Mais do que os números, o SU7 é também a extensão máxima do ecossistema Xiaomi, com o sistema HyperOS a integrar-se de forma nativa entre o teu smartphone e o carro, com a capacidade de tornar a condução numa experiência tecnológica totalmente conectada. A chegada de um veículo com esta proposta de valor a Portugal iria, sem dúvida, abanar o mercado.
Computadores portáteis têm de fazer parte da equação
Mas se o carro resolve a mobilidade, falta uma peça fundamental para a produtividade dentro e fora de casa, que é o computador portátil. A Xiaomi tem uma linha de portáteis, os Xiaomi Book e Redmi Book, que seguem a mesma filosofia de todos os seus outros produtos. Especificações de topo com um design premium a um preço bastante competitivo.
No fundo, seria trazer um portátil com um design que rivaliza com os melhores do mercado, ecrãs OLED de alta resolução e processadores de última geração, mas a um preço consideravelmente mais baixo que a concorrência direta. Seria o complemento perfeito para quem já vive dentro do ecossistema da marca e procura uma máquina de trabalho que siga a mesma linguagem do seu smartphone.

A chegada destas duas categorias de produtos a Portugal não é, contudo, um processo simples. A importação e homologação de um carro é um desafio logístico e burocrático imenso, e o mercado de portáteis tem uma concorrência feroz.
No entanto, o passo dado esta semana com os eletrodomésticos Mijia prova que a Xiaomi quer trazer cada vez mais categorias de produtos para os mercados globais. A porta para um futuro onde sais de casa, entras no teu carro Xiaomi e trabalhas num portátil Xiaomi fica, para já, como um desejo.