A Netflix recorre ao open source para não sobrecarregar o tráfego mundial

Tiago Vahía Pessoa
Tiago Vahía Pessoa
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São milhões de clientes, terabytes e terabytes de dados consumidos diariamente. E todos os dias os números aumentam. Apesar disso e sendo a Netflix um dos poucos serviços com capacidade para congestionar a Internet, o tráfego mundial permanece imaculado. Porquê? A solução chama-se Open Conect e é uma ferramenta open source.

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Através do Netflix Open Conect torna-se perfeitamente possível implementar localmente um catálogo com um valor absurdo de dados que fica armazenado em cada país. No topo disto o Open Connect é suportado por hardware fornecido pela própria Netflix e distribuído pelo resto do mundo através dos parceiros da empresa americana.

Conforme explicou, à Wired, Ken Florance, VP da Netflix (Content Delivery), a capacidade total do backbone da Internet entre um país e outro é de 35 TB por segundo e o pico de tráfego da Netflix é superior a isso. Ou seja, apesar da escala ser verdadeiramente maior do que a capacidade internacional da Internet, a Netflix não entope, literalmente, tudo porque o grosso do seu tráfego é entregue, localmente, através do tal Open Connect e não através dos cabos transoceânicos que ligam a Internet entre os diversos continentes.

De louvar o facto da Netflix partilhar com a comunidade os componentes de software open source e o design do hardware.

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