79 de 80 aplicações iOS analisadas partilham dados pessoais

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Um estudo realizado por duas escritoras do Wall Street Journal demonstra que 79 das 80 aplicações estudadas enviam dados nossos para entidades terceiras. Uma das aplicações visadas é a Curious World, que estará a enviar os dados dos filhos de uma delas para o Facebook.

O CEO da Curious World já veio afirmar que nem a sua empresa nem o Facebook estão a utilizar essa informação. O primeiro diz ainda que este comportamento se deve a mau código que estaria a enviar esses dados por engano.

Todas estas aplicações foram descarregadas da App Store, o que vai contra uma das bandeiras da Apple. A gigante norte-americana refere várias vezes que não vende informação dos seus utilizadores a terceiros. Ainda assim, esta descoberta vem contradizer tudo aquilo que tem sido referido por Tim Cook e companhia.

Facebook e Google são algumas das recetoras destas informações

O estudo levado a cabo por estas escritoras refere que o Facebook e Google estão entre as beneficiárias destas informações que deveriam ser privadas. Estas informações são posteriormente canalizadas para propósitos de anúncios, marketing e análise.

O The Wall Street Journal refere ainda que a Apple irá tomar medidas para combater este tipo de comportamentos. Para ser mais concreto, a empresa irá limitar a quantidade de informação recolhida por terceiras na categoria de aplicações para crianças.

Questões de privacidade são a segunda razão mais frequente para a Apple rejeitar uma aplicação na sua App Store. Nesse sentido, a empresa está focada em aumentar a transparência e ajudar os utilizadores a melhor proteger as suas informações pessoais.

Aplicações para Android parecem ter um comportamento ainda pior

O mesmo estudo refere ainda que o Android partilha do comportamento de espiar informações privadas dos seus utilizadores. Só que no caso do sistema operativo da Google, este cenário parece ser ainda mais gravoso.

Infelizmente,a fonte não esmiúça esta informação, o que nos deixa a imaginar o que poderá isso significar. Será que as medidas de proteção usadas pela Google são menos eficientes do que as da Apple?

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.