Cada vez mais, ouvimos falar sobre a indústria dos carros elétricos. A mais recente novidade diz-nos que, ao que tudo indica, vem aí uma parceria entre três gigantes do setor automóvel: Nissan, Honda e Mitsubishi.
De acordo com o The Verge, a Mitsubishi assinou um acordo com as marcas referidas, com o intuito de criarem, em conjunto, carros elétricos. Como não poderia deixar de ser, o objetivo passa por “abanar” o mercado e os seus principais “tubarões”.
O contexto atual dos carros elétricos
Falar no setor dos elétricos implica, invariavelmente, falar no nome da Tesla. No entanto, nos últimos tempos, as empresas chinesas têm assumido um papel de destaque, graças a marcas como a BYD, que têm subido a olhos vistos. Por isso, outras marcas sentem a necessidade de se ajustarem, para não ficarem cada vez mais atrás na corrida.
No entender da Nissan e da Honda, através de um comunicado oficial, o acrescento da Mitsubishi "não só adicionará novos conhecimentos e pontos fortes, mas também fornecerá mais sinergias que só podem ser geradas pelas três empresas”.
Recorde-se que não é a primeira vez que se vê uma aliança com estas empresas. Não é preciso recuar muito no tempo, até à altura em que a Honda se juntou à General Motors (GM) com o fito de criar carros elétricos em parceria. Importa destacar que, atualmente, o vínculo já não existe. Já a Nissan, por sua vez, chegou a unir-se à Mitsubishi e à Renault.
O que é esperado da Mitsubishi nesta união de gigantes?
Efetivamente, nesta fase, não é possível dizer com certezas o que é que podemos esperar do papel da Mitsubishi. Como refere a mesma fonte, a Honda andava à procura de parceiro, depois do fim da ligação à GM. No entanto, ainda não conseguimos saber qual a divisão de “papéis”, ao certo.
O que sabemos, por agora, é que a Nissan e a Honda querem atingir um grande objetivo: desenvolver um “veículo definido por software”, como explica o The Verge. Depois disso, espera-se que o passo seguinte seja começar a produção em massa, em cerca de um ano.
Um dos focos que a Nissan já definiu é eletrificar mais de metade dos veículos que produzir até ao ano de 2026. A questão é que, para isso, precisa de parceiros à altura. Só o tempo dirá se os parceiros certos eram (ou não) a Honda e a Mitsubishi.
