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YouTube surpreende e acaba com uma das funcionalidades mais populares

Dez anos depois, o YouTube anunciou oficialmente que chegou ao fim uma das ferramentas mais icónicas da plataforma: o separador 'Em Alta'.

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Crédito: Shutterstock

O YouTube, que há poucas semanas fez história, vai descontinuar a sua famosa secção "Em Alta" (Trending), pondo assim um ponto final oficial numa era de vídeos que se tornaram virais em todo o mundo. A plataforma anunciou que vai substituir esta abordagem generalista por listas segmentadas por áreas de interesse.

Num comunicado oficial partilhado no blog, a empresa reconhece que o ecossistema digital mudou profundamente nos últimos dez anos e, como tal, é altura de introduzir mudanças. Conforme se lê nesta nota, em 2015, altura em que este separador surgiu, era fácil destacar uma lista única de vídeos virais que "toda a gente via, comentava e partilhava".

No entanto, com o crescimento de comunidades e nichos no YouTube, o conceito de um único vídeo viral perdeu força, e as visitas à página “Em Alta” caíram significativamente nos últimos cinco anos. Como consequência desta decisão, os quatro separadores em vigor até então - Agora, Música, Jogos e Filmes - serão transformados em listas temáticas separadas, como Tops Semanais de Podcasts, Videoclipes em Alta e Trailers de Filmes Populares.

YouTube combate Inteligência Artificial

Já a secção de jogos será substituída pela já existente página de Explorar Jogos. A estratégia da plataforma passa agora a focar-se ainda mais em recomendações personalizadas, com base no histórico e interesses de cada utilizador.

O YouTube continuará a sugerir vídeos através do seu algoritmo, privilegiando conteúdos de nicho que correspondam aos gostos individuais, em vez de tentar promover vídeos virais universais. Apesar do fim da aba "Em Alta", o menu Explorar vai manter-se, oferecendo conteúdos mais amplos e não personalizados, para quem quiser descobrir o que está a cativar o interesse dos internautas a nível global.

Além disso, a plataforma também promete maior controlo sobre o conteúdo gerado por Inteligência Artificial, restringindo a monetização de vídeos que não sejam "originais" e "autênticos". O objetivo é que o conteúdo seja fruto da criatividade humana e não de máquinas.

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Tomás Cascão
Tomás Cascão
Mestre em Media e Jornalismo pelo ISCTE. Apaixonado por tecnologia, gadgets e tudo o que envolve algumas das maiores aplicações do mundo, como o WhatsApp ou o Google Maps. É também um ávido consumidor de Streaming, sendo que a Netflix tem um lugar especial no coração.