Num curto espaço de tempo o TikTok conseguiu tornar-se num fenómeno global, contando com largos milhões de utilizadores ativos todos os dias. No entanto, alegadas próximas ligações com o governo chinês levaram a que fosse banido na Índia e em breve nos Estados Unidos.
Como seria de esperar, as mais populares redes sociais viram neste grande sucesso (e controvérsia) uma oportunidade de ouro para aumentar a sua base de utilizadores. Depois do Instagram lançar as novas "Reels", agora é a vez do YouTube tentar a sua sorte com a implementação do novo YouTube Shorts.
Há semelhança do Instagram Reels, também o YouTube Shorts surge como uma nova funcionalidade integrada na já estabelecida plataforma para criação de conteúdos do YouTube, e com um formato extremamente inspirado no TikTok.
YouTube Shorts poderão tornar-se populares, mas não vão substituir o TikTok
Ao contrário do que aconteceu no Instagram, em que muitos os utilizadores viram os Reels como totalmente desnecessários devido às suas semelhanças com as Instagram Stories, os YouTube Shorts poderão trazer grandes benefícios à plataforma.
As Shorts poderão trazer uma maior dinâmica à plataforma do YouTube, que é utilizada maioritariamente para partilhar vídeos mais longos. Dificilmente se poderá olhar para os YouTube Shorts como uma tentativa de substituir o TikTok, pois as duas plataformas têm uma "vibe" totalmente distintas.
Além disso, os utilizadores e criadores de conteúdos de cada uma delas têm objetivos e necessidades diferentes.
Mantendo isso em mente, não será difícil perceber a forma com os Shorts poderão trazer um maior dinamismo à plataforma. Com a possibilidade de publicar vídeos mais curtos e dinâmicos nos seus canais, os YouTubers poderão agora ganhar uma ferramenta ideal para criar uma maior ligação com os seus seguidores.
Além disso, as ferramentas simplificadas para a edição destes vídeos vão tornar todo o processo muito mais rápido, permitindo que os criadores de conteúdos comecem a partilhar muito mais nos seus canais.
Para já, os YouTube Shorts estão apenas a ser disponibilizados na Índia, estando ainda em fase de testes. No entanto, assim que a sua popularidade crescer no segundo maior mercado do mundo, parece garantido que a Google não irá perder tempo para expandir a sua disponibilidade aos restantes países.
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