A plataforma de vídeos da Google escuda-se na absoluta magnitude da empresa para que a sua essência seja passível de resumo num vídeo anual. Os utilizadores, contudo, talvez discordem desta justificativa após o fiasco dos últimos vídeos YouTube Rewind.
A confirmação surge hoje, pela mão da própria gigante norte-americana. Há, no entanto, uma escusa de culpas perante o insucesso das duas últimas edições destes vídeos de fim de ano. Por outro lado, a empresa cita a imensa escala da sua plataforma como justificativa em jeito de resposta a vários utilizadores.
É o fim dos vídeos YouTube Rewind
"Todos controlamos o Rewind". Sob este mote começa o fatídico Rewind centrado em Will Smith, astro de Hollywood em quem o YouTube se ancora para tentar chegar a um novo público e / ou captar algum do glamour dos meios convencionais de entretenimento. A aposta seria estrondosamente errada e galardoaria este vídeo como o mais "desaprovado" na história do YouTube.
Os vídeos YouTube Rewind começaram por ser um recapitular dos momentos altos da plataforma de vídeos da Google, estreando no final de cada ano. Em pouco tempo tornaram-se numa das rubricas mais apreciadas pelos utilizadores, até 2018 isto é.
Em 2019 o YouTube retomaria este tipo de vídeos, já com menos esforço e menor expectativa após ter criado o vídeo com pior avaliação em toda a sua plataforma. A ironia contida nesta frase não passou despercebida à própria plataforma.
Até à data de redação deste artigo, o Rewind de 2018 continua a ostentar o título de vídeo com mais "dislikes". São mais de 19 milhões de utilizadores a expressar o seu desagrado perante o rumo institucional tomado pela produção em questão.
YouTube assegura que a decisão não se prende com o fiasco de 2018
A notícia foi primeiramente avançada pelo Tube Filter com a confirmação da extinção deste tipo de vídeos. A decisão foi tomada pela cúpula do YouTube após em 2020 não terem publicado qualquer vídeo deste género, nem terem fornecido uma justificativa.
Face ao exposto, restam poucas dúvidas sobre o papel da votação da comunidade nos vídeos de 2018 e 2019 no desfecho agora anunciado. Todavia, a plataforma da Google nega veementemente tal possibilidade, afirmando ser demasiado grande para conseguir agregar os destaques anuais num só vídeo com os moldes atuais.
O futuro da plataforma passa pelos Shorts (do TikTok)
Em síntese, o YouTube escuda-se na sua dimensão para justificar a rejeição massiva da direção institucional dos últimos vídeos. É o fim de uma saga que começou em 2011 e terminaria em 2019, não com um estrondo, mas com um suspiro de frustração.
O futuro, são os Shorts.
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