A CEO do YouTube revelou que a plataforma pagou mais de 30 mil milhões de dólares aos criadores de conteúdos nos últimos 3 anos. Na primeira carta do ano dirigida aos criadores, Susan Wojcicki analisou o crescimento do serviço que se reflete em mais utilizadores, mais receitas e mais canais.
Wojcicki começou por dizer que o número de novos canais inscritos no Programa de Parceiros da plataforma duplicou em relação ao ano anterior. Quer isto dizer que dobrou também o número de canais que recebe dinheiro proveniente das parcerias de publicidade.
YouTube não pára de crescer
A executiva não perdeu a oportunidade para referir que o YouTube contribuiu com 16 mil milhões de dólares para o produto interno bruto dos EUA em 2019. A isto junta-se ainda a criação de 345 mil novos postos de trabalho, conforme espelha um relatório da Oxford Economics citado por Wojcicki.
Apesar de olhar para o passado de forma a avaliar o crescimento do YouTube, a CEO está de olhos postos no futuro. Uma das suas principais batalhas está relacionada com a transparência, mais concretamente ligada aos direitos autorais e monetização dos conteúdos.
Wojcicki destaca que não é fácil para os criadores manterem o produto do seu trabalho dentro das linhas orientadoras da comunidade, uma vez que a plataforma opera agora a uma escala gigantesca.
A ideia é melhorar a comunicação com os criadores de conteúdos de forma a evitar que certos canais ou vídeos possam ser banidos ou até impedidos de continuar a sua atividade no YouTube.
Futuro da plataforma passa pela moderação e comunicação
O YouTube tem também pressionado os seus executivos no sentido de melhorarem a moderação do website e impedir a disseminação de informações falsas.
Recentemente a plataforma decidiu banir quem publicasse vídeos com informações falsas sobre as eleições presidenciais de 2020 nos EUA.
O foco agora está na gestão de informações falsas acerca do processo de vacinação contra a Covid-19. Wojcicki deseja promover um equilíbrio entre abertura e responsabilidade, uma vez que a plataforma também tem de obedecer às instruções dos vários governos à escala mundial.
A carta de Susan Wojcicki faz ainda referência à regulação, mais concretamente ao facto de plataformas sociais como o Facebook ou YouTube não poderem ser responsabilizados pelos conteúdos publicados pelos seus utilizadores.
Para ela é essencial uma revisão da Section 230 se o desejo é manter o YouTube como uma plataforma aberta, dotada dos meios necessários para poder proteger a sua comunidade.
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