Agora é oficial: a Xiaomi está de volta ao topo do mercado global de wearables. Após alguns trimestres de pressão da concorrência, a marca chinesa recuperou a liderança mundial no primeiro trimestre de 2025. O topo do ranking foi reconquistado após a venda de 8,7 milhões de dispositivos neste período, um crescimento de 44% face ao mesmo período do ano anterior.
Os dados são da Canalys, parte da Omdia, e mostram um cenário que pode surpreender: nem a Apple, nem a Huawei lideram o ranking. E a diferença está justamente no que a Xiaomi faz de melhor: uma linha acessível, com tecnologia sólida e bem integrada no ecossistema.
Ranking das marcas: os números que contam
Eis como ficou o top 5 de fabricantes de wearables no primeiro trimestre de 2025, segundo a Canalys:
- Xiaomi: 8,7 milhões de unidades enviadas (↑ 44%)
- Apple: 7,6 milhões de unidades vendidas (↑ 5%)
- Huawei: 7,1 milhões de unidades enviadas (↑ 36%)
- Samsung: 4,9 milhões de unidades enviadas (↑ 74%)
- Garmin: 1,8 milhões de unidades enviadas (↑ 10%)
A Xiaomi não só superou a Apple como aumentou significativamente a vantagem, liderando com folga o segmento. Em grande parte, a conquista deveu-se aos seus modelos de entrada, como a linha Xiaomi Smart Band, mas também aos relógios da série Watch 2, que equilibram preço e funcionalidades de forma convincente.
Um mercado em recuperação e a Xiaomi no centro da festa

Depois de um período de retração, o segmento global de wearables está novamente a crescer. As remessas totais de pulseiras e relógios inteligentes atingiram 46,6 milhões de unidades no primeiro trimestre de 2025, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior.
Três categorias impulsionaram esse crescimento: pulseiras básicas, relógios básicos e smartwatches. Com mais procura por dispositivos de saúde e fitness, e com os preços a normalizarem, o momento voltou a favorecer marcas com um portefólio mais amplo e com forte presença global. E a Xiaomi soube aproveitar.
O segredo está no ecossistema e no preço
O que faz com que a Xiaomi lidere um mercado tão competitivo? Conforme apontou o XiaomiTime, a resposta passa por três frentes: preços agressivos, forte presença no retalho (físico e online) e uma integração fluida com o HyperConnect, o ecossistema da marca.
Produtos como a Xiaomi Smart Band e os smartwatches com HyperOS oferecem monitorização de saúde avançada, excelente autonomia e uma experiência coesa com os restantes dispositivos da marca. E tudo isto a um preço difícil de bater.
A liderança agora pertence à Xiaomi, mas com Apple, Huawei e Samsung a crescerem também, o jogo está longe de terminado. Ainda assim, para já, é a gigante chinesa que volta a ditar as regras. E os recentes lançamentos, como o Xiaomi Watch S4 eSIM Edição de 15.º Aniversário com chip próprio, podem ajudar a marca a manter-se na liderança.
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