A nova Xiaomi Smart Band 10 já chegou a Portugal e, como acontece todos os anos, a grande pergunta que se coloca na cabeça de quem tem o modelo anterior é: vale a pena gastar os 49,99 € e fazer o upgrade desde a Smart Band 9? Tendo testado a fundo ambas as pulseiras, a resposta não é um simples "sim" ou "não". As mudanças são subtis mas significativas, e a decisão vai depender muito do que mais valorizas. Vamos diretos ao assunto.
O ecrã: maior, mais Brilhante e com menos margens
A diferença mais óbvia e que notas no primeiro segundo é o ecrã. O painel AMOLED da Smart Band 10 cresceu de 1,62 para 1,72 polegadas. Além do tamanho, as margens à sua volta foram reduzidas, o que resulta num maior aproveitamento e numa experiência mais imersiva. O pico de brilho também aumentou de 1200 para uns impressionantes 1500 nits. O que na prática te dá uma legibilidade muito superior em exteriores, debaixo de sol. A fluidez dos 60 Hz mantém-se, e bem.
Design e materiais: o luxo da cerâmica e o alumínio
Ambas as pulseiras já têm uma construção premium com corpo em metal. A grande novidade da Band 10 é a introdução de uma edição em cerâmica de alto brilho como uma variante normal e com lançamento global esperado. Algo que na Band 9 foi uma edição especial e muito limitada, exclusiva da China.
Rastreamento mais inteligente com bússola e novas métricas
Por dentro, a Smart Band 10 traz upgrades que contam. A grande novidade de hardware é a adição de uma bússola eletrónica. Isto, combinado com um novo sensor de movimento de 9 eixos (em vez do de 6 eixos da Band 9) e novos algoritmos, permite um registo de natação muito mais preciso (a Xiaomi fala em 96% de acerto na contagem de piscinas). E, pela primeira vez, a medição do ritmo cardíaco pode ser feita debaixo de água.
A Band 10 introduz também 10 programas de corrida que podes seguir no pulso e a capacidade de transmitir o teu ritmo cardíaco por Bluetooth para outros equipamentos (como ciclocomputadores) ou para apps como o Strava. O tracking do sono também foi aprimorado com um novo plano de orientação de 21 dias. No entanto, a medição da variabilidade da frequência cardíaca, uma métrica importante, continua de fora.
O que se mantém igual
Apesar do ecrã maior e mais brilhante, a Xiaomi conseguiu um pequeno feito: a autonomia da bateria é a mesma. Podes contar com os mesmos 21 dias de uso típico, o que é impressionante. As grandes ausências, infelizmente, também se mantêm: continuas a precisar do telemóvel para o GPS, e a versão global continua sem NFC para pagamentos. O motor de vibração, no entanto, foi melhorado na Band 10, com um feedback tátil mais forte e personalizável.
Para quem vale a pena a troca?
Após pesar todos os prós e contras, a minha opinião é a seguinte:
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Se tens a Smart Band 9: sinceramente, a não ser que o ecrã ligeiramente maior ou as novas funções de natação e transmissão de ritmo cardíaco sejam absolutamente essenciais para o teu tipo de uso, o upgrade não é obrigatório. A experiência no dia a dia é muito semelhante e a tua Band 9 continua a ser uma excelente pulseira para 2025.
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Se tens a Smart Band 8 ou um modelo mais antigo: aí a história é completamente diferente. O upgrade para a Band 10 vale muito, muito a pena. O salto em qualidade e tamanho do ecrã, o design premium, o sistema de troca de braceletes e os sensores mais avançados representam uma evolução que vais notar imediatamente.
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Se vais comprar a tua primeira smartband: a escolha é simples. Pela pequena diferença de preço que existe entre a Band 9 e a Band 10, a nova Smart Band 10 é a opção mais inteligente e preparada para o futuro. O ecrã maior e mais imersivo e os sensores melhorados justificam plenamente o pequeno investimento extra.
Se ficaste interessado na Xiaomi Smart Band 10, dá olhada na minha análise completa à smartband da Xiaomi.
