Ainda que 5 milhões de unidades vendidas em quase dois anos pareça uma meta difícil de alcançar, o objetivo reflete a aposta forte e confiante da Xiaomi neste segmento de mercado.
Há razões para acreditar na meta ambiciosa
Mas de acordo com o site Xiaomiforall, a marca chinesa tem razões para acreditar nesta meta ambiciosa. A 26 de junho, no seu evento Human x Car X Home, a Xiaomi lançou os seus óculos IA que registaram logo um sucesso inesperado. Em 15 dias, foram vendidas 80 mil unidades.
Em algumas plataformas chinesas de retalho online, o modelo chegou mesmo a esgotar. Perante este sucesso inesperado, a Xiaomi ajustou as suas previsões de venda, aumentando a meta de 300 mil vendas para 500 mil só no ano de 2025.
No mercado chinês, os óculos IA da Xiaomi têm um preço competitivo de 1.999 yuans, cerca de 240 €. O custo aumenta se os utilizadores optarem antes por lentes electrocrómicas que permitem ajustar a tonalidade. Ainda assim não ultrapassam o custo de aproximadamente 360 €.
Tendo em conta que o modelo Ray-Ban Meta conta com um preço aproximado de 260 € e venderam mais de 2 milhões de unidades em 2024, a Xiaomi está no bom caminho para alcançar a sua meta.
Sobretudo, se optar por um lançamento global ou que, pelo menos faça chegar o modelo a mais mercados além do chinês.
Caraterísticas dos óculos IA da Xiaomi
De acordo com as informações divulgadas pela marca, os óculos IA da Xiaomi parecem ser uma base de controlo para a vida digital dos utilizadores. Desde logo a começar por o assistente Super XiaoAI estar incluído neste modelo.
Este assistente é capaz de traduzir, em tempo real, 10 idiomas, reconhecer objetos e texto e, claro, controlar outros dispositivos inteligentes da marca – por exemplo, as luzes de casa.
Melhor: estes óculos IA estão preparados para fazer videochamadas e até pagamentos com um QR Code. Para desempenhar esta tarefa, basta olhar.
De resto, estão ainda equipados com uma câmara de 12 megapixéis que permite captar imagens em 0,8 segundos e gravar vídeo 2K a 30 frames por segundo.
Tudo somado, a Xiaomi parece estar bem lançada para se posicionar nos lugares cimeiros deste segmento de mercado. Parece também estar perfeitamente preparada para enfrentar a concorrência da Meta, Apple, Google e Samsung que também querem apostar em óculos inteligentes.
