A Xiaomi tem grandes planos para o seu futuro próximo. Em apenas 3 anos quer ultrapassar a rival norte-americana, Apple, bem como a atual líder do mercado de smartphones, a sul-coreana Samsung. Para tal, a fabricante liderada por Lei Jun tem um sólido em marcha cujas principais etapas já conhecemos.
A audaz intenção foi divulgada pelo próprio CEO da fabricante chinesa, Lei Jun, durante a apresentação da nova gama de smartphones Xiaomi 12 no passado dia 28 de dezembro. Aí, o executivo partilhou um pouco da estratégia por si delineada para o futuro da marca.
Ultrapassar a Apple e Samsung no mercado de smartphones em 3 anos
Importa notar que já no início deste ano de 2021 a Xiaomi ultrapassaria a Apple em volume de vendas, ainda que momentaneamente, o prenúncio foi positivo. Tal facto, salientado por Lei Jun, mostrou que a sua empresa chegar ao segundo lugar neste mercado.
Agora, contudo, o executivo reiterou o compromisso em fazer todos os possíveis para que a sua Xiaomi não só ultrapasse a Apple, mas também a Samsung, no espaço de três anos. Desse modo, até ao final de 2024, a marca chinesa pode vir a liderar o mercado.
Recordamos ainda que uma afirmação similar foi feita em novembro último por Lu Weibing, VP sénior do grupo Xiaomi na China e Diretor Geral da Redmi. Foi então que numa publicação na rede social chinesa Weibo este executivo dera a conhecer primeiramente os objetivos da marca, bem como os passos necessários para lá chegar.
Mercado da China será crucial para o sucesso da Xiaomi
Em primeiro lugar a Xiaomi quer focar-se no mercado natal, a China. Aí, onde cerca de 70% do volume de smartphones vendidos é comercializado em lojas físicas, a marca pretende aumentar consideravelmente o seu número de lojas físicas no país.
Este será o primeiro passo, ter até 30 mil lojas físicas e pontos de venda na China. Em simultâneo, a Xiaomi aumentará também as suas lojas Mi Store espalhadas pela Europa e demais pontos do globo. Fenómeno que, aliás, temos sentido com particular intensidade em Portugal com a fabricante a continuar a sua rápida expansão no tecido económico nacional.
Em segundo lugar, com o aumento do número de lojas físicas fora da China, a marca focar-se-á em chegar ao topo do mercado. Para tal, não se focará em marketing agressivo contra a rival Apple, nem a Samsung, focar-se-á, sim, no desenvolvimento de produtos.
Mais lojas físicas, mais investimento em produtos para ultrapassar a Apple e Samsung
Lei Jun quer uma Xiaomi focada nos seus próprios produtos e não entretida com "guerras de marketing". A trivialidade da publicidade de guerrilha será substituída pelo investimento de mais capital em R&D - pesquisa e desenvolvimento - para criar produtos cativantes.
Dito isto, a Xiaomi não se focará especificamente na Apple e / ou Samsung, mas sim na melhoria dos seus produtos. Além disso, quer colocar no mercado novas soluções e gadgets que engrandeçam o seu portefólio e cativem novos consumidores.
Atualmente a Xiaomi ocupa o terceiro lugar no mercado global de smartphones, apresentando um crescimento impressionante. Com efeito, o seu ritmo de crescimento acelerou após a hecatombe da Huawei - que outrora desafiou a Apple e Samsung - e promete concentrar-se nesta estratégia para chegar ao primeiro lugar.
Até 2024, contudo, muito pode acontecer - veja-se o exemplo da Huawei. Não obstante, a Xiaomi mostra-se motivada a melhorar os seus produtos, focar-se em mercados como a China e a Europa, além de trazer novas soluções para o mercado.
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