O icónico logo vermelho da Leica, que se tornou uma imagem de marca nos topos de gama da Xiaomi nos últimos anos, pode estar prestes a desaparecer de muitos dos seus futuros smartphones. Uma nova fuga de informação, vinda do conhecido leaker Digital Chat Station e noticiada por sites como o Gizmochina, revela que a Xiaomi planeia terminar a sua parceria de co-branding com a Leica.
Xiaomi pode poupar com a mudança
Isto significaria que os seus próximos telemóveis topo de gama equipados com o futuro processador de topo da Qualcomm deixariam de ter o 'dedo' da Leica nas câmaras. O último topo de gama foi o Xiaomi 15 Ultra. A razão para esta mudança estratégica é, segundo a fuga de informação, simples e muito pragmática. Assim a marca, poderá poupar dinheiro para o investir em melhor hardware.
A parceria com a Leica, alegadamente, custa à Xiaomi entre 3 a 5 dólares por cada telemóvel apenas em taxas de licenciamento, além de outros custos de autorização. Ao eliminar esta despesa, a Xiaomi pretende redirecionar esse investimento para componentes que fazem a diferença na tua experiência diária.
Falamos de melhores sensores de câmara, fotografia computacional aprimorada, baterias maiores e ecrãs planos atualizados. Esta mudança deverá afetar os futuros topos de gama equipados com o processador Qualcomm SM8850 (que se espera ser o Snapdragon 8 Elite 2).
A lista de modelos que deixarão de ter a chancela da Leica incluirá, portanto, a futura série Xiaomi 16 (16, 16 Pro, 16 Ultra e 16 Ultra Max), bem como os potentes Redmi K90 Pro e Poco F8 Ultra. Em vez do logo da Leica, estes telemóveis passarão a usar as marcas de imagem proprietárias da Xiaomi ou uma afinação de cor personalizada.
Redmi também deve benefiar da mudança
Uma das consequências mais interessantes desta mudança, segundo o leaker, será para a submarca Redmi. Com mais dinheiro disponível para investir em hardware, as capacidades fotográficas dos futuros modelos da Redmi deverão sofrer uma melhoria de , o que são excelentes notícias para quem procura uma câmara de topo num segmento de preço mais competitivo.
A decisão da Xiaomi segue uma tendência que já vimos noutras marcas. A Huawei, por exemplo, depois de terminar a sua longa e bem sucedida parceria com a Leica, criou a sua própria marca de imagem, a Xmage, e tem obtido excelentes resultados. No entanto, outras marcas como a Vivo (com a Zeiss) e a Oppo (com a Hasselblad) continuam a apostar nestas colaborações.