A Xiaomi é atualmente uma das marcas tecnológicas mais cobiçadas do mundo. A empresa fundada por Lei Jun é já a quarta maior fabricante do mundo, isto em apenas oito anos de existência. Tudo isto graças a um modelo de negócio pelo qual poucos ousariam enveredar.
Uma das bandeiras da Xiaomi é a relação qualidade / preço dos seus produtos. Esta empresa chinesa habituou-nos a produtos com uma qualidade bem acima da média, mas por preços bastante competitivos.
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Não há muito tempo, Lei Jun veio afirmar que a sua empresa não iria subir a taxa de lucro acima dos 5%. Todo e qualquer produto por ela comercializado iria manter-se abaixo desta barreira. Mais ainda, se a mesma tivesse de ser ultrapassada, o utilizador seria de alguma forma compensado.
Tudo isto numa altura em que a aposta na Europa é cada vez mais evidente. A primeira Mi Store no velho continente abriu em outubro de 2017, na Grécia. Neste momento, a Xiaomi está já oficialmente presente em muitos mais países europeus, nomeadamente Portugal.
Xiaomi olha seriamente para as operadoras para entrar nos EUA
No segundo maior mercado mundial, a Índia, a empresa fundada por Lei Jun ocupa já a posição de liderança. No primeiro trimestre de 2018 ninguém vendeu mais smartphones Android naquele mercado que a Xiaomi.
Já o terceiro maior mercado mundial de tecnologia continua a não contar com a presença desta tecnológica. Estamos a falar dos Estados Unidos da América, dominado pela Apple e Samsung e cada vez mais uma miragem para empresas chinesas.
Não obstante, a Xiaomi quer efetivamente entrar neste mercado e vê nas operadoras o seu primeiro objetivo. Sem uma parceira com uma destas entidades será extremamente difícil vingar nesse mercado.
Quem o diz é John Chan, chefe da equipa de engenharia da MIUI Global, em declarações à publicação Android Central. Tal como o próprio afirma, será muito complicado rivalizar com empresas como a Apple ou Samsung sem acordos com as operadoras.
No entanto, isto é mais fácil dizer do que conseguir. Relembro o caso recente da Huawei e a sua tentativa falhada de parceria com a AT&T. Os receios de espionagem chinesa ditaram o fracasso da entrada desta gigante de tecnologia nos EUA, bem como da ZTE.
Xiaomi encontra-se optimista quanto ao seu futuro nos EUA
Mesmo com os entraves que estas empresas encontraram para a entrada nos EUA, a Xiaomi parece optimista no seu caso. A empresa quererá trazer para o outro lado do Atlântico toda a sua gama, mesmo os equipamentos de entrada da linha Redmi.
A entrada da empresa chinesa neste mercado ainda não tem data definida. É apenas especulado que tal poderá acontecer nos próximos 12 meses. Algo que corrobora a sua falta de pressa em atingir tal objetivo. Primeiro há que estudar bem o mercado.
No entanto, importa frisar que uma parceria com uma operadora, por si só, não será o bastante para o seu sucesso nos EUA. Terá ainda de haver toda uma campanha de sensibilização para a segurança dos dados dos utilizadores e ainda de marketing e promoção dos seus produtos.
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