A Xiaomi é uma marca chinesa que tem conquistado o mercado de venda de dispositivos móveis online. A relação qualidade / preço dos seus produtos é uma das melhores do mercado e, até agora, o único "senão" da Xiaomi é mesmo o facto de não vender em loja física.
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Apesar de termos umas quantas lojas "Xiaomi" espalhadas pelo país, nenhuma delas é oficial. São apenas superfícies de venda, perfeitamente lícitas que aproveitam o facto de a Xiaomi não estar oficialmente presente no nosso mercado. Desta forma tentam saciar a procura pelos produtos desta marca chinesa que já há muito que mereceu o nosso respeito e atenção.
Os objectivos da Xiaomi até 2020
Os fãs da marca são alguns dos mais atentos a tudo o que é lançado, dito e feito pela construtora e fizeram-nos chegar uma entrevista dada pelo senhor Wang Xiang, o vice-presidente sénior da marca à agência de notícias gizchina.
De acordo com esta fonte, a marca planeia abrir mais de 2000 pontos de venda físicos (Mi Stores) durante os próximos 3 anos. Relembro que atualmente a Xiaomi já possui mais de 100 lojas físicas no seu país natal, a China mas o número deverá aumentar. Fora do seu país a marca possui ainda 125 pontos de venda oficias.
Até à data, Portugal e o Brasil não possuem qualquer loja oficial da Xiaomi mas isso poderá estar prestes a mudar. Na entrevista concedida à CNBC um dos pontos mais referidos foi o compromisso da marca em abrir estes pontos de venda oficiais em parceria com investidores privados. Contudo, algumas das lojas continuarão a ser detidas e geridas apenas pela própria Xiaomi.
Xiaomi quer tornar-se numa das maiores construtoras mundiais
De acordo com o VP da marca, a Xiaomi será uma das principais construtoras a nível global mas para tal terá que ter presença oficial nos vários mercados mundiais.
Pretendem entrar em praticamente todo o país do mundo e diminuir drasticamente a sua dependência das lojas online - será que o VP da Xiaomi nos deu ouvidos? Está mais do que na hora de a marca se mostrar madura e por um travão nas lojas online que tão amiúde desrespeitam a Xiaomi ao modificar a ROM (Shop-ROMS).
Tudo leva a crer que a marca tenha aprendido com os seus erros do passado, com as tentativas mal sucedidas em entrar no mercado sul-americano (Brasil). Pretendem ainda reduzir a dependência das vendas online, algo que terá um impacto direto nas inúmeras lojas online que dominam as vendas da Xiaomi no mercado português e brasileiro.
Os primeiros mercados em que a marca visa entrar são o filipino, russo, todo o sudoeste asiático, os Emirados Árabes Unidos, Egito e toda a Europa de leste. Planeiam ainda abrir centros de produção na Indonésia e na Índia. Sobre o centro e sul da Europa nada foi dito, o mesmo relativamente ao Brasil. Pelos vistos teremos que continuar a depender das lojas online e pontos de venda físicos não oficiais.
E tu, gostarias te ter uma loja física da marca na tua área de residência ou estás perfeitamente satisfeito com as lojas online?
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