A Xiaomi é cada vez mais uma marca comum entre os smartphones utilizados pelos portugueses. Em primeiro lugar, tudo começou pelo passa-palavra do custo-benefício da gigante chinesa. Ademais, desde o ano passado que a marca já vende oficialmente no nosso país.
Contudo, continuamos a sentir falta de lojas oficiais de uma marca com uma gama bastante extensa em termos de produtos. É com inveja que já vemos os nossos vizinhos espanhóis com Mi Stores em Espanha, e a nós ainda não calhou nada. Além disso, só aumentaria a presença da marca junto do consumidor comum.
O último avanço por parte da gigante chinesa vai nesse sentido. Assim, a Xiaomi anunciou que pretende triplicar as suas lojas na europa até ao final deste ano. A CNBC afirma que de 50 Mi Stores no final de 2018, poderemos passar para 150 no final de 2019.
Marcas chinesas já têm 32% de quota de mercado na Europa
“É um grande objetivo para nós”, palavras de Wang Xiang, vice presidente da Xiaomi. Aliás, objetivo é extensível às grandes marcas oriundas da China – com a Huawei à cabeça. Os analistas de mercado Canalys falam numa quota de mercado de 32% de marcas chinesas no mercado europeu – durante o último trimestre de 2018. A Huawei segue na frente, com 23% desse bolo.
A estratégia mostra que as empresas chinesas estão no rumo certo. Limitadas no gigante mercado americano, apostam acertadamente no velho continente. Aliás, enquanto que a Xiaomi e a Huawei crescem neste último trimestre de 2018, a Samsung e a Apple caíram durante esse período.
Em síntese, o mercado está a mudar. As empresas chinesas já não oferecem só bom custo-benefício. Aparecem também, não raras vezes, na vanguarda da inovação. Assim, triplicar as lojas na Europa é sinal de uma aposta furtiva e acertada por parte da Xiaomi. Esperemos que Portugal esteja entre os contemplados.
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