A Xiaomi não dá sinais de abrandamento e continua empenhada em reforçar a sua posição no topo da indústria tecnológica. A aposta em novas arquiteturas de bateria coloca a fabricante chinesa à frente da concorrência.
Nos últimos dias, começaram a surgir rumores de que o lançamento de baterias massivas de iões de lítio de 10.000 mAh está iminente e há três marcas na linha da frente.
Além disso, o conceituado Digital Chat Station dá conta de que estão a ser testados protótipos com baterias de 15.000 mAh e que poderão chegar ao mercado já nos próximos meses.
A verdade é que a União Europeia que só permite bateria de cerca de 20 Wh, o se traduz em qualquer coisa como 5.300 mAh de autonomia.
Nos últimos, a Xiaomi deu um passo à frente e começou a apostar novo tipo de bateria em silício-carbono. Esta é uma das maiores evoluções recentes no armazenamento de energia e será a forma da gigante chinesa de contornar esta limitação das baterias de iões de lítio.
Esta tecnologia aumenta de forma significativa a densidade energética, permitindo capacidades próximas de 7.000 mAh sem prejudicar a grossura dos equipamentos.
Pontos a favor e contra
Ao substituir parcialmente o grafite por silício nos ânodos (polos negativos), é possível armazenar mais lítio por grama. O resultado é um desempenho superior em cenários exigentes como streaming 5G, gaming intensivo e navegação prolongada.
Além disso, graças à sua maior condutividade, suportam perfeitamente carregamentos rápidos de 100 W por cabo e 50 W sem fios permite atingir carregamentos completos em cerca de trinta minutos.
O grande ponto de interrogação prende-se com a sua durabilidade. Vários especialistas apontam que poderá existir uma degradação mais rápida. Ainda assim, os fabricantes defendem que como a diferença inicial é tão significativa, mesmo que essa diminuição de autonomia seja verdade, continuará a ter mais autonomia do que uma bateria tradicional.
