Xiaomi consolida a sua posição de liderança na Índia

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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A Xiaomi é uma das empresas mais jovens no mercado tecnológico. Esta foi fundada em abril de 2010 pelo senhor Lei Jun. Uma tecnológica que sempre se destacou das demais graças à incrível relação qualidade / preço empregue nos seus produtos.

Não seria necessário muito tempo até que a Xiaomi começasse a ser notada a nível mundial. Primeiramente como sendo a "Apple chinesa", mas acima de tudo pelo preço e qualidade dos seus produtos. Algo que, com o passar do tempo, lhe permite ser já líder no segundo maior mercado mundial.

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Segundo os dados da agência IDC, a Índia é já o segundo maior mercado mundial a nível tecnológico, tendo deixado para trás os Estados Unidos da América. Com efeito, o mercado indiano é apenas superado pelo chinês. Mercado esse claramente dominado pelas empresas caseiras.

Xiaomi continua a dominar a Índia

Também na Índia a presença chinesa é digna de menção, embora não seja tão vincada como dentro de portas. A Xiaomi assumiu a liderança deste mercado emergente em 2017 e não mais largou este estatuto.

Aliás, este tem vindo a ser reforçado a cada novo relatório que é divulgado. Foi assim nos últimos três meses de 2017 e continuou a ser no primeiro trimestre de 2018. Os dados são oriundos da Canalys e mostram-nos um crescimento de 155% nas vendas da Xiaomi. Valor que se traduz em mais de 9 milhões de unidades vendidas nesse período.

Estes números permitem assim à empresa chinesa a liderança deste mercado com uma quota de 31%. Em segundo lugar temos a sul-coreana Samsung com 25%. Para fechar o top-4 temos ainda a Oppo e a Vivo.

Uma das principais culpadas por este sucesso são as novas linhas Redmi e Redmi Note. As duas linhas mais económicas que a empresa possui no mercado e que têm feito um enorme sucesso em terras indianas.

O modelo mais económico de todos, o Xiaomi Redmi 5A, terá vendido 3.5 milhões de unidades só nos primeiros três meses deste ano. Dados que nos são avançados pela Canalys no seu mais recente relatório. Para efeitos de comparação, o Samsung Galaxy J7 Nxt terá vendido apenas 1.5 milhões de exemplares.

Xiaomi terá uma maior participação no mercado das TV´s

Em sentido oposto, a Canalys refere ainda que empresas como a Gionee e Lenovo têm de repensar seriamente o seu plano para este mercado. Estas viram as suas vendas caírem 90% e 60%, respetivamente. A razão para tal será a não adaptação à produção local, expansão em pontos de venda físicos e os custos de marketing inerentes.

Voltando à Xiaomi, esta empresa de analise de mercado refere que a sua influência poderá alargar-se para o mercado das TV´s. Para tal irá contribuir o reconhecimento geral da marca, bem como os seus preços baixos. Algo que fará com que marcas como a Samsung, LG e Sony se sintam mais pressionadas.

Estes dados são o reflexo do sucesso que a empresa chinesa tem alcançado em todo o globo. Neste momento, a Xiaomi é já a quinta maior construtora de dispositivos móveis em todo o mundo. Posição que poderá subir ainda mais caso a sua expansão pela Europa e outros mercados corra de feição à empresa.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.