A Xiaomi quer dominar o mercado mobile chinês. Ambição proferida abertamente pelo CEO e fundador da marca, Lei Jun. A meta já foi definida. Daqui a 10 trimestres fiscais a fabricante quer reclamar para si o lugar cimeiro do maior mercado mundial de smartphones, a China. Em pouco mais de 2 anos a Xiaomi quer chegar ao topo com os seus dispositivos Android.
A revelação foi feita depois de analisados os relatórios fiscais alusivos ao ano de 2017. Foram várias as agências de análise de mercado a salientar um crescimento ímpar da Xiaomi no último ano. Perante este cenário, o CEO terá feito saber que daqui a dois anos e meio querem voltar ao pódio do mercado chinês.
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A declaração (em mandarim) de Lei Jun foi feita numa circular interna, destinada aos funcionários e colaboradores a empresa. Segundo nos conta a publicação The Verge, a marca precisará de reforçar todo o seu staff e de lutar sem dó nem piedade do duro e competitivo mercado chinês.
2017 foi sem dúvida um ano de incrível crescimento para a Xiaomi. Em anos passados a fabricante tinha escorregado um pouco nas tabelas de classificação. Agora, no último trimestre de 2017 a marca cresceu 96.9% comparativamente ao período homólogo de 2016.
Xiaomi quer ser a líder no mercado chinês com os seus Android em pouco mais de 2 anos
Olhando para o seu desempenho anual, a Xiaomi cresceria 75% do mercado Android durante o ano de 2017. O Xiaomi Mi MIX 2 foi um dos grandes impulsionadores do crescimento, sobretudo nos mercados europeus. Além disso a marca continua a expandir-se para a Europa, Rússia e outras regiões. Relembro que recentemente a marca inaugurou uma Mi Store na Roménia, tendo já presença oficial na Rússia e em Espanha.
Continuará a apostar nos seus dispositivos Android com uma relação preço/ qualidade acima da média. Aposta que passará sobretudo pelos dispositivos Android de gama média, sem nunca descurar o segmento MIX. Linha que normalmente reúne os dispositivos mais vanguardistas da marca.
As declarações de Lei Jun foram feitas por altura do ano novo chinês. Estabelecendo um ambicioso objectivo de liderança do mercado em pouco mais de 2 anos, a tarefa não se afigura fácil. Terão que ultrapassar a Huawei, OPPO e a Vivo para poderem vislumbrar o primeiro lugar naquele que é o maior mercado mundial de smartphones e dispositivos móveis.
Jun salienta ainda a importância de neste momento já terem uma presença em 70 mercados / países. Estando no Top 5 das maiores vendedoras em 16 desses 70 mercados. Lei Jun foca-se ainda no exemplo de sucesso do mercado indiano onde a marca conseguiu chegar ao primeiro lugar em pouco mais de 2 anos desde a sua entrada. Aqui cita especificamente os últimos dois trimestres.
"Agora começou a nova missão para 2018. Liderar os mercados mundiais, atacar sobretudo no mercado natal", avança Lei Jun.
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