Xiaomi continua a crescer e ultrapassa as suas próprias expectativas para 2017

Rui Bacelar
Rui Bacelar
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A construtora de smartphones chinesa, a Xiaomi está num crescendo louvável. Em declarações à agência 2017 marcou o início dum novo conceito. Ecrã 18:9 ou ecrã sem margens?

Agora que o ano está a chegar ao fim, a Xiaomi prepara-se para fechar 2017 com uma margem de lucro total na casa dos mil milhões de dólares. Já o sector bancário projecta uma estimativa de receitas na ordem dos 17 a 18 mil milhões de dólares. Já para 2018 estas mesmas fontes aponta um lucro total de 2 mil milhões de dólares.

A Xiaomi é cada vez mais, uma empresa a ter em conta

Estes cálculos também têm em consideração os custos operacionais da marca. Dados que foram fornecidos pela própria Xiaomi para que todo o seu panorama fiscal fosse analisado e agora publicitado com o necessário rigor. Note-se que são informações bastante sensíveis e que normalmente não chegam a ser reveladas ao público.

Para a banca e para os analistas de mercado, a Xiaomi continuará a crescer acentuadamente até 2019, tornando-se numa empresa cada vez mais valiosa. Parece existir consenso junto do sector financeiro. A Xiaomi está em alta.

Um dos porta-vozes da Xiaomi, em declarações à Reuters afirma que a empresa teve que rever o seu objectivo previamente traçado. A sua anterior meta e previsão de receitas na casa dos 15 mil milhões de dólares. Valor que terá sido ultrapassado em cerca de 18%.

A Xiaomi foi avaliada como valendo 46 mil milhões de dólares em 2014. Data em que também recebeu o título de startup mais valiosa do mundo. Título este que manteve durante um curto período de tempo.

Para 2018, acreditas que a Xiaomi possa manter este ritmo de crescimento?

Foi a partir daí que as suas vendas começaram a estagnar. Um período que se arrastou durante dois anos. Na altura a marca extendeu a sua influência e presença além das suas capacidades. Entretanto, em casa, sofreu ronda após ronda de ataques pela líder Huawei, OPPO e Vivo.

Com o tempo a Xiaomi voltou a centrar-se nos pontos-chave. Concentrou-se novamente no seu mercado natal, o maior mercado mundial de smartphones. Concentrou-se em proporcionar e construir dispositivos económicos com valor irrefutável. Os resultados não tardaram em aparecer.

Pouco depois deste "regresso a casa", a Xiaomi ultrapassou a Apple no seu país natal. Ocupando o 4º lugar no ranking das maiores construtoras na China. Está atrás da Huawei, OPPO e Vivo. Isto segundo os dados da International Data Corp (IDC).

Entretanto a Xiaomi também se lançou novamente nos mercados internacionais. Operando agora oficialmente na Indonésia. Vietname. Rússia. Emirados Árabes Unidos. Até mesmo aqui ao lado, em Madrid! No final do mês de junho a empresa já valia 55 mil milhões de dólares, revela uma pessoa próxima da Xiaomi.

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Rui Bacelar
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O Rui ajudou a fundar o 4gnews em 2014 e desde então tornou-se especialista em Android. Para além de já contar com mais de 12 mil conteúdos escritos, também espalhou o seu conhecimento em mais de 300 podcasts e dezenas de vídeos e reviews no canal do YouTube.