Num evento realizado recentemente na China, Lei Jun, CEO da Xiaomi, deu-nos algumas pistas sobre o futuro da sua empresa. De entre os vários assuntos abordados, aquele que mais cativou a atenção do público foi os planos para a extensão da garantia dos seus equipamentos para os 18 meses.
Esta decisão foi tomada, pela primeira vez, este ano com o lançamento do Redmi Note 7. Em boa verdade, este foi o primeiro smartphone da chinesa a chegar ao mercado com tamanho tempo de garantia.
Por conseguinte, Lei Jun declara agora a intenção de tornar este tempo o padrão para todos os equipamentos da Xiaomi. Desfazendo-se dos habituais 12 meses, a tecnológica quer agora assumir perante os seus utilizadores um maior compromisso.
Xiaomi quer que 18 meses de garantia sejam o padrão da indústria
Não se ficando por aqui, a Xiaomi quer que os 18 meses passem a ser o padrão de toda a indústria de smartphones. Para o efeito, esta tentará fazer com que o seu comité de garantia lidere a mudança nas políticas de apoio ao cliente.
Vale relembrar que, neste momento, a lei chinesa obriga a que todas as empresas ofereçam, pelo menos, 12 meses de garantia. Assim, uma das mais importante empresas daquele país quer agora estender em 50% esse tempo de assistência.
Por outro lado, a lei europeia obriga a que sejam oferecidos 24 meses de garantia para todos os produtos tecnológicos. Ou seja, esta mudança que a Xiaomi quer incutir no mercado não terá o mesmo efeito no velho continente.
Por conseguinte, independentemente do sucesso - ou não - desta intenção, na Europa a Xiaomi terá de continuar a oferecer os dois anos de garantia. Esta é a lei pela qual a empresa de Lei Jun terá de se reger, pelo menos até ordem em contrário.
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