
O novo Xiaomi 17 Pro Max é, sem dúvida, o telemóvel que a Apple temia. Ainda nem foi lançado globalmente, mas tem como alvo o smartphone mais popular do mundo: o iPhone. E usa as próprias armas da Apple contra ela, só que consegue fazer melhor. E a julgar pelos recordes de vendas, está a resultar.
Durante anos, a Apple tem sido a marca mais vendida no segmento premium de smartphones. Basicamente, a definir o que um telemóvel "premium" devia ser, enquanto a concorrência se limitava a seguir as tendências. Mas a Xiaomi mudou tudo com este smartphones. A marca chinesa adotou uma linguagem de nome e design semelhante à do iPhone mais recente com uma característica que a Apple nem sonhava.
O ecrã traseiro é o grande fator diferenciador do Xiaomi 17 Pro Max
A Apple apostou tudo no software com o iOS 26 e o seu controverso design "Liquid Glass". A Xiaomi respondeu com uma inovação que se vê e se usa, que é o "Magic Back Screen". Este ecrã secundário na traseira é uma característica verdadeiramente diferenciadora e que distingue este equipamento de qualquer outro disponível no mercado.
Através do ecrã traseiro do Xiaomi 17 Pro ou Pro Max, os utilizadores podem ver notificações, atender chamadas, controlar a música ou usar as câmaras principais Leica para selfies. E estes são apenas alguns dos exemplos. Foi esta aposta que, segundo a própria Xiaomi, levou a que as vendas dos modelos Pro triplicassem face à geração anterior.
 
Bateria do Xiaomi 17 Pro Max destrona por completo o iPhone 17 Pro Max
Vamos aos dados concretos, começando pela bateria. O iPhone 17 Pro Max melhorou, sim, e os seus 4823 mAh aguentam um dia de uso intenso. Mas o que fez a Xiaomi? Respondeu com uma bateria massiva de 7500 mAh no 17 Pro Max. É uma diferença de quase 2500 mAh. Onde o utilizador do iPhone chega ao final do dia com 20%, o do Xiaomi ainda tem bateria para o dia seguinte.
E claro, as câmaras. O iPhone 17 Pro Max continua a ser o rei indiscutível do vídeo. Ninguém lhe tira esse mérito. Mas na fotografia, a história é outra. A Apple apostou num zoom ótico conservador de 4x no seu modelo mais caro. A Xiaomi, com a sua parceria Leica, está a usar o zoom 5x e a ter três câmaras de 50 MP nesta série. A concorrência chinesa deixou de ter medo de inovar e está a ultrapassar a Apple em versatilidade fotográfica.
Os números provam que a estratégia está a funcionar. O Xiaomi 17 Pro Max vendeu mais de um milhão de unidades em apenas dois dias na China, com o modelo mais caro a ser responsável por mais de 50% dessas vendas. A Xiaomi criou o telemóvel que a Apple nunca quis que existisse.
É um telemóvel com qualidade de construção premium, desempenho de topo, e que é objetivamente melhor nos pontos que os utilizadores mais valorizam, como a bateria e o zoom. Mais importante que tudo, inova com o ecrã traseiro que mais nenhum smartphone do mercado tem. Resta saber se chegará ao mercado global em 2026.

 
             
             
             
             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                     
                     
                     
                     
                    