O sucesso escolar dos mais novos é uma preocupação de qualquer pai e de qualquer mãe. Por isso mesmo, a Google lançou novas funcionalidades que podem ajudar os estudantes a reduzir as distrações, quando estão em aulas.
A ferramenta chama-se "School Time"
Como explica a própria Google, trata-se de uma ferramenta chamada “School Time”. Basicamente, esta está a caminho de vários telemóveis Android e outros dispositivos, servindo para ter maior controlo do que as crianças fazem no telemóvel.
Por outras palavras, os encarregados de educação terão a possibilidade de definir o horário escolar dos mais novos. Nesse período, podem ainda definir que este não pode aceder a certas e determinadas aplicações.
Imagina que a criança está sempre no Instagram ou no TikTok, os pais podem simplesmente proibir as apps por um período limitado de tempo.
Quando chega o recurso e a que dispositivos?
Como referido anteriormente, o recurso está a caminho. No entanto, nesta fase, vamos poder vê-lo de forma limitada. Quem o sugere é a própria Google:
“Este ano introduzimos o School Time nos smartwatches Fitbit Ace LTE . No próximo ano, levaremos o School Time para ainda mais dispositivos, incluindo telefones Android selecionados, tablets e Samsung Galaxy Watches para promover um ambiente de aprendizagem produtivo” - escreve a empresa na sua página oficial.
Outras funcionalidades
Para além desta triagem de aplicações, os novos recursos da Google também permitem definir quais os números que poderão ligar, a meio de uma aula, por hipótese. Quer isto dizer que o telemóvel só tocará, por hipótese, quando ligar o pai ou a mãe.
Efetivamente, apesar da funcionalidade se chamar “School Time”, a verdade é que os pais podem aplicá-la noutros horários. Fala-se, cada vez mais, de uma dependência excessiva dos mais novos face à tecnologia, pelo que pode ser uma maneira de fazer frente a este problema.
Também o Safe Search pode ser bastante útil para muitos progenitores. Tal como explica a Google, este vai servir para controlar as pesquisas feitas por jovens com idade inferior a 18 anos.
À luz do que o próprio nome sugere, isto significa que os pais podem proibir a criança de aceder a certos conteúdos menos adequados para a idade. O Safe Search também faz com que o próprio algoritmo deixe de sugerir vídeos ou conteúdos “problemáticos”, como adjetiva a própria Google.
Resta esperar para ver em que dispositivos é que este recurso vai chegar ao certo. Ainda assim, uma coisa é certa: numa sociedade cada vez mais digital, pode ser uma boa forma de eliminar distrações junto dos mais novos.