Vários utilizadores do WhatsApp relatam ter começado a receber notificações relativas aos seus novos termos de utilização e políticas de privacidade. Segundo o texto, será a partir de agora obrigatório consentires a partilha dos teus dados com o Facebook caso desejes continuar a usar a aplicação de mensagens instantâneas.
A ideia da companhia de Mark Zuckerberg é aumentar a integração entre todos os seus produtos. A partir de 8 de fevereiro a forma como os teus dados são processados mudará. Caso seja algo que não te agrade terás apenas um solução: desinstalar a aplicação e apagar a tua conta.
Até agora era possível contornares algumas das tentativas de partilha de dados entre o WhatsApp e o Facebook, mas essa opção deixará de existir.
As novas regras assentam em três pilares fundamentais:
- Alterações ao processamento de dados pessoais
- Alterações à forma como os negócios podem usar serviços do Facebook para gerir os seus chats
- Maior integração do WhatsApp com todos os outros produtos sob a alçada do Facebook
Os dados dos utilizadores passam ainda a ser usados para a exibição de publicidade personalizada. Segundo a notificação, a finalidade é a melhoria dos produtos e da sua experiência de utilização.
Através da personalização de funcionalidades e conteúdos o WhatsApp pretende ajudar a concretizar compras e transações. Mais ainda, quer agora dar-te a conhecer ofertas relevantes em todos os produtos da Facebook Company.
A plataforma chama ainda a atenção para o facto de usar encriptação ponta-a-ponta em todas as mensagens, pelo que continuará a não ter acesso aos conteúdos de mensagens e chamadas.
WhatsApp oferece cada vez menos privacidade
Esta não é a primeira vez que o WhatsApp volta atrás na sua palavra de que nunca poria em causa a privacidade dos seus utilizadores mesmo depois de ter sido adquirida pela empresa de Zuckerberg em 2014.
Dois anos depois anunciou que começaria a partilhar dados com o Facebook mas os utilizadores podiam solicitar que isso não acontecesse.
Agora parece que a tomada do WhatsApp por parte do Facebook se concretiza em definitivo. A União Europeia tem leis mais duras em relação a este tipo de questões, por isso falta saber como se processarão as coisas no Velho Continente.
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