Resumidamente, não. A menos que outras ações sejam tomadas no telefone, as quais ficamos a conhecer também em vídeo, divulgadas pelo perito em cibersegurança Lukas Stefanko que nos mostra como é que um telefone pode ser infetado por malware.
A todos os utilizadores do WhatsApp em smartphones Android fica aqui o aviso do que não fazer nesta plataforma de mensagens instantâneas caso recebam uma foto suspeita, ou ligação (link) para uma suposta aplicação, ou página de destino.
O que não fazer no WhatsApp em telefones Android
Em primeiro lugar, tal como aponta a publicação WABetaInfo, o caso em circulação é, em si, um exagero para não o apelidar de notícias falsas. Apesar de não devermos abrir links desconhecidos, uma imagem só por si não infetará o telefone.
Além disso, em dispositivos Android a ameaça consiste no malware - software adulterado / malicioso - e não no vírus informático na sua tradicional aceção. Posto isto, vemos acima o caso exposto por Stefanko que simula uma infeção por malware.
De modo sucinta, não devemos instalar aplicações para Android fora da Google Play Store. Esta é a fonte oficial de apps, jogos, filmes e mais conteúdos para smartphones Android e fora desta é possível descarregar aplicações adulteradas, por exemplo.
Não instalar aplicações para Android fora da Google Play Store
É o princípio orientador de segurança para smartphones e tablets Android. Ainda que a própria Play Store não seja imune a infeções por malware, longe disso, aliás, não deixa por isso de ser o local onde mais filtros de segurança trabalham para nos proteger.
Por isso, no caso acima exposto vemos um cenário em que os responsáveis criaram uma falsa "Play Store", uma página de destino com aspeto similar ao da loja oficial para enganar os utilizadores incautos. O objetivo? A instalação de apps adulteradas.
No caso concreto a aplicação faz-se passar por uma app da Huawei, mas mais não sendo que um cavalo de Troia para esconder o código malicioso que desencadeia o comportamento programado pelos hackers.
Note-se que aqui o objetivo é usar o telefone da vítima para subscrever serviços de valor acrescentado cujas receitas revertem para os piratas informáticos. É apenas um exemplo de várias correntes de malware que, amiúde, circulam pela Internet.
Uma foto não infeta o telefone Android, mas desconfia dos links
Contrariamente ao que alguns utilizadores possam temer, uma fotografia / imagem não infeta o teu Android com malware. Um arquivo .jpg ou .png não têm essa capacidade. Mas, suspeita quando te enviarem uma ligação para veres uma determinada imagem.
O engodo dos álbuns de fotografias de determinada pessoas ou contactos continua a servir de mote para tentar enganar os utilizadores, levando-os para páginas de destino potencialmente perigosas. Isto sim, é um flagelo comum no WhatsApp.
Em síntese, não temas uma imagem, mas não cliques em links aleatórios, enviados por desconhecidos, ou mesmo pelos teus contactos caso não estejam relacionados com um tema, conversa, ou tema prévio. Isto porque em alguns casos o malware pode tentar (e conseguir) espalhar o seu "isco" através das mensagens de WhatsApp, tal como demos a conhecer em ocasião prévia.
Lembrem-se, o último e mais importante bastião de segurança é um utilizador bem informado.
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