A Volkswagen tenciona inaugurar seis novas unidades de produção de baterias elétricas até 2030. Esta medida está enquadrada no esforço de eletrificação da frota da fabricante alemã, prometendo que as suas baterias terão a mesma vida útil dos seus carros.
A fabricante alemã compreendeu que as baterias são um componentes essencial para o sucesso no mercado dos veículos elétricos, ramo em forte crescimento no setor automóvel. Nesse sentido, a marca deu a saber que fará um investimento colossal na Europa.
Uma das novas fábricas de baterias pode implementar-se em Portugal
À medida que o setor elétrico se torna na prioridade das fabricante automóveis, e se almeja a produção em larga escala de veículos elétricos, há uma grande condicionante. Em causa está a atual incapacidade dos fornecedores produzirem as baterias necessárias nas quantidades requisitadas em tempo útil.
Esta frustração com que várias empresas se deparam tem uma só solução, a construção de novas unidades de produção. Algo que a VW já compreendeu e que já admitiu em declarações recentes à imprensa. O futuro é elétrico e precisa de novas baterias.
Para fintar este constrangimento a Volkswagen replicará, em parte, a estratégia da Tesla com a criação de novos centros de produção de baterias. Desse modo, poderão aumentar o volume de produção e reduzir o custo das mesmas para o consumidor final.
Aumentar o volume de produção e diminuir o custo das baterias
Há, assim, um total de seis "giga-factories" já na agenda da Volkswagen. Os novos centros de produção serão implementados na Europa até 2030, com pelo menos um a poder ficar em Portugal, ou no nosso país vizinho, para já não está definido.
Tal como a Tesla, que atacou este problema logo de início, também a Volkswagen quer criar linhas de produção de baterias completamente automatizadas. A estratégia pode fintar os problemas de escassez e, gradualmente, reduzir o seu custo.
Crucial para esse esforço será também a sua nova plataforma MEB que permitirá o carregamento bidirecional das baterias a partir de 2022. Também permitirá que o carro opere como uma simples bateria que temos em casa, podendo ser carregado através do carregamento solar, por exemplo, e sendo usado como fonte de energia para outras aplicações no lar. Mais que um carro, o veículo elétrico da VW poderá ser parte integrante da casa e fornecer energia quando se revelar necessário.
Note-se que o custo das baterias, avaliado em kWh, tem descido gradualmente ao longo dos últimos anos. Ainda assim, a VW quer reduzir drasticamente a barreira do preço para atrair novos consumidores e facilitar a transição para os veículos elétricos.
O objetivo passa por igualar o custo médio de um veículo a combustão, mas para tal é necessário atingir o valor cobiçado de 100 € por kWh. Este tem sido o "número mágico" apontado pelo setor automóvel para se alcançar este pé de igualdade.
Reduzir drasticamente o custo das baterias para igualar os veículos a combustão
A Volkswagen apostará em baterias com formato retangular, ao invés da Tesla com as suas baterias cilíndricas. De acordo com a fabricante alemã, esta formatação ajudará a montagem em série deste componente essencial aos carros elétricos.
Sublinhamos que este formato foi inicialmente apontado como mais complexo para a montagem em larga escala, no entanto, a Volkswagen acredita que o inverso é verdade. Convicção baseada nas peritagens realizadas e estudos de implementação.
18 mil postos de carregamento rápido a ser instalados até 2025 na Europa
Agora, resta aguardar pela construção das seis novas unidades de produção de baterias elétricas, com o novo formato de baterias a ser aperfeiçoado e construído até 2023. Até 2030, contudo, a empresa está confiante na produção plena das novas fábricas que pontuarão o continente europeu.
Por fim, a VW promete instalar até 18 mil postos de carregamento rápido espalhados pela Europa até 2025. Muitos destes pontos serão instalados em postos de abastecimento existentes, fruto da parceria com a BP.
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