Vivo ultrapassa Samsung na corrida pelo leitor biométrico embutido

Eduardo Silva
Eduardo Silva
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O mercado mobile tem sido inundado por ecrãs estendidos até cada canto do smartphone. Esta tendência levou a que pouco espaço sobre na parte frontal para outras caracteristicas importantes como, por exemplo, o sensor biométrico. E os afetados têm sido claros: a Samsung realocou este leitor para um posicionamento questionável; a Apple acabou mesmo por nem o incluir no iPhone X.

Para muitos, a falta de um leitor de impressões digitais frontal acaba por se tornar num inconveniente para aqueles que assim o preferem (eu incluido) e várias empresas persistem na busca de uma solução pertinente para esta problemática. A própria Samsung tem sido a mais falada empresa nesta tema, com vários rumores sobre a inclusão deste tipo de tecnologia nos seus topos de gama.

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A verdade é que estes rumores vêm já de trás. Se já se falava há um ano, quando muito já se questionava sobre o Galaxy S8, esses rumores continuaram quando se aproximava a apresentação do Note 8, sendo que ambos acabaram por incorporar o mal-amado leitor que ladeia a câmara traseira.

Pois bem, recentemente a Synaptics revelou oficialmente o primeiro sensor biométrico embutido numa tela, cujo mesmo será incluído num smartphone topo de gama de uma das cinco maiores empresas do mercado no próximo ano, segundo a própria Synaptics.

Curiosamente, a empresa que revolucionará o mercado com esta tecnologia não será a gigante sul-coreana. Segundo a Forbes e o seu colaborador Patrick Moorhead, a Vivo será a primeira empresa a incluir este tipo de leitor de impressões digitais num smartphone.

Moorhead teve direito a presencear a "magia" desta nova tecnologia, bem como a experimenta-la através de uma unidade de pré-produção. Segundo o mesmo, este feito é possivel graças a um dispositivo CMOS que habita logo a baixo do ecrã AMOLED. Aliás, o próprio ecrã tem um papel fundamental no trabalho do sensor: ao iluminar o dedo, permite ao sensor captar o reflexo da impressão digital e identificar o utilizador.

O facto de aproveitar de um painel OLED, permite que apenas os pixels necessários se ativem para iluminar o dedo. Segundo a Synaptics, este tipo de tecnologia não afetará a bateria do terminal, utilizando apenas 80mA de energia. Alguns sensores auxiliares como o acelerometro são ainda utilizados como forma de melhor detetar o timing do desbloqueio.

Ao contrário do que se pensava, a Samsung não será a primeira a trazer este tipo de tecnologia ao mercado, cabendo esse papel à Vivo

Melhor noticia é ainda a celeridade desta tecnologia. Hoje em dia, um leitor de impressões digitais consegue, em média, desbloquear um smartphone em 0.2 segundos, sendo atualmente a forma mais rápida de o fazer. Este novo sensor da Synaptics pouco se distancia, com os seus 0.7 segundos a não serem propriamente escandalosos, quando comparado com os 1.4 segundos do desbloqueio por identificação facial.

As boas noticias não se ficam por aqui. Segundo a Synaptics, o seu novo sensor Clear ID FS9500 é um sensor bastante fino (0.69mm) e facilmente implementável. Isto resultará numa mais fácil chegada ao mercado, ao permitir às empresas adotar a mesma sem grandes dificuldades.

Por fim, este novo Vivo será um grande passo para a marca chinesa. Ao ser pioneira num mercado tão saturado, a empresa ganha não só algum destaque e reconhecimento (a sua existência é praticamente desconhecida nos mercados europeu e americano), bem como eleva ainda mais o estatuto do grupo BBK Eletronics, que engloba outros nomes como a OnePlus e a Oppo.

E tu, estás ansioso para conhecer o primeiro smartphone com esta tecnologia? Deixa-nos a tua opinião abaixo, nos comentários.

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