Xiaomi, OnePlus, Realme e Honor na linha da frente
Recentemente começaram os rumores sobre a chegada ao mercado de baterias massivas, mas agora temos informações mais concretas. O leaker Digital Chat Station avançou, na rede social chinesa Weibo, que unidades de 10.000 mAh estão com o lançamento iminente.
E não há dúvida de que três marcas chinesas estão na linha da frente para iniciar esta nova era energética. Foi já avançado que a Xiaomi está a trabalhar numa célula de 10.000 mAh com carregamento rápido de 100 watts (via PhoneArena).
Parece que a OnePlus está a seguir o mesmo caminho com uma bateria também com 10.000 mAh de capacidade, assim como a Realme e a Honor estarão igualmente a trabalhar numa bateria com esta capacidade.
Todas estas marcas chinesas contam já com algum conhecimento em baterias mais generosas; os últimos lançamentos de terminais premium de cada uma destas fabricantes conta já com unidades de 7.000 mAh ou mais de capacidade – destaque para o Xiaomi 17 Pro Max que é o terminal que tem a unidade maior com 7.500 mAh.
Será que estas baterias massivas chegam à União Europeia?
Há uma forte possibilidade de estas baterias massivas chegarem à Europa, mas para já os EUA e a sua legislação estão a impedir que tal aconteça, pelo menos no que se refere às unidades de iões de lítio.
A legislação dos EUA limita as baterias de iões de lítio a cerca de 20 Wh, o que é equivalente a uma unidade de 5.300 mAh de capacidade. Tudo porque as autoridades consideram que acima desses valores a bateria representa um risco de segurança.
O que acontece é que os telefones disponibilizados nos EUA são as mesmas variantes que são lançadas na União Europeia. Esta última não impôs – pelo menos, para já – limites na capacidade da célula.
A diretriz europeia segue outro caminho e exige que as baterias aguentem (pelo menos) 800 ciclos completos de carga, sem que os terminais perdem mais de 20% da sua capacidade original.
Recentemente, a União Europeia também decretou que até 2027 os terminais móveis devem estar equipados com baterias substituíveis. Todas estas diretrizes têm como objetivo prolongar a vida útil dos equipamentos e reduzir a pegada ecológica.
Neste sentido, as baterias massivas podem chegar aos vários países da UE, Portugal incluído, desde que cumpram as restantes orientações da legislação europeia. Agora é aguardar para ver o que as marcas como a Xiaomi vão fazer.

