Ray-Ban com ecrã e pulseira inteligente
A Meta conseguiu estragar a surpresa antes do seu próprio evento Meta Connect. Um vídeo não listado no YouTube (que entretanto já foi removido) mostrou aquela que parece ser a nova linha completa de óculos inteligentes da empresa.
No vídeo, o produto que mais chamou a atenção é uma versão dos Ray-Ban com ecrã no interior da lente direita.
As imagens mostram uma interface capaz de projetar informação útil como traduções em tempo real, navegação em mapas ou visualizações de interações com a Meta.
Mas não é só: os óculos vêm acompanhados de uma pulseira inteligente, que usa tecnologia de eletromiografia de superfície (sEMG) para interpretar gestos da mão e permitir, por exemplo, escrever mensagens apenas com movimentos.
Este tipo de integração já tinha sido alvo de rumores, mas a novidade é que a Meta vai continuar a apostar na parceria com a EssilorLuxottica, dona da Ray-Ban.
Oakley Sphaera com câmara
Outro destaque do vídeo foi uma nova versão dos óculos Oakley Sphaera, agora com marca Meta. Estes óculos em formato envolvente integram câmara, microfone e altifalantes, seguindo a lógica dos atuais modelos inteligentes da empresa.
Novas cores a caminho
Na imagem geral da gama, também aparece uma versão dos Ray-Ban Meta em azul, uma cor que ainda não está disponível nos modelos atuais, sugerindo que a empresa vai apostar em mais opções de personalização.
O que esperar do Meta Connect
Com esta fuga de informação, o Meta Connect 2025, que acontece já amanhã, ganhou ainda mais interesse. Se os rumores se confirmarem, estamos prestes a ver a Meta dar um salto gigante na integração de óculos inteligentes com IA, ecrãs de realidade aumentada e controlos por gestos.
E Portugal, vai recebê-los desta vez?
Apesar de a Meta ainda não ter confirmado os mercados onde os novos óculos inteligentes vão ser lançados, fica a questão: será que Portugal entra finalmente na lista? Até agora, a marca tem-se concentrado nos EUA e em alguns países da Europa Central, mas a crescente procura por dispositivos de realidade aumentada por cá pode fazer com que a distribuição se alargue. Não há garantias, mas os sinais de uma expansão europeia são cada vez mais fortes.
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