União Europeia pressiona Ásia para regulamentar Inteligência Artificial

Mónica Marques
Mónica Marques
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A União Europeia quer que os países asiáticos sigam o seu exemplo e criem regulamentação para as empresas de Inteligência Artificial.

A entidade europeia enviou já funcionários seus para vários países da região para negociar a criação de uma legislação semelhante ao Act AI europeu.

Funcionários da UE na Ásia para negociações

Bandeira União Europeia
A União Europeia quer defender os direitos de autor nas ferramentas de Inteligência Artificial Crédito@Chickenonline/Pixabay

A União Europeia quer a tecnologia de Inteligência Artificial devidamente regulamentada para proteção dos direitos de autor, relativamente a conteúdo divulgado por ferramentas como o ChatGPT.

Esta vontade foi concretizada pela criação e adoção do Act AI que regulamenta a tecnologia no Espaço Europeu. Mas agora o objetivo estende-se a mais países, nomeadamente no continente asiático.

A entidade europeia enviou já funcionários seus para vários países daquele continente, tendo como missão iniciar negociações para a criação de regulamentação, semelhante à agora existente no Espaço Europeu.

Para já, os países visados incluem a Índia, o Japão, Coreia do Sul, Singapura e Filipinas. A informação está a ser avançada pela agência de notícias Reuters que adianta que a União Europeia pretende que o Act AI se torne uma referência global para esta tecnologia em franca ascensão.

Mas, de acordo com a fonte noticiosa, a receção a esta vontade tem siso demasiado moderada, com a maior parte destes países asiáticos a preferirem “esperar para ver” e a quererem optar por um regime mais flexível, no que respeita à proteção dos direitos de autor.

Países asiáticos temem que regulamentação trave Inteligência Artificial

Ainda segundo a agência noticiosa, fontes próximas ao processo revelaram que as autoridades de Singapura e das Filipinas mostraram alguma preocupação com a criação de regulamentação rígida, por esta poder travar qualquer inovação trazida pela Inteligência Artificial.

O Japão, por sua vez, espera que esta tecnologia impulsione o crescimento económico e torne o país líder no segmento de chips avançados. Por essas razões, pretende uma regulamentação mais moderada.

No entanto, ao que tudo indica, esta divergência de vontade não impediu o acontecimento de pequenos sucessos. De acordo com a Reuters, funcionários da UE, que assinaram parcerias digitais com Japão, Coreia do Sul e Singapura, estão otimistas quanto “a encontrar um terreno comum com parceiros internacionais para avançar na cooperação em tecnologias, incluindo Inteligência Artificial.

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Mónica Marques
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Ao longo de mais de 20 anos de carreira na área da comunicação assistiu à chegada do 3G e outros eventos igualmente inovadores no mundo hi-tech. Em 2020 juntou-se à equipa do 4gnews. monicamarques@4gnews.pt